Gostar ou não de um gênero: Yaoi [2/2]

terça-feira, 2 de julho de 2013

<< Esse post é proibido para menores de 18 anos, por conter linguagem imprópria de cunho sexual.>>

Por: Leo Albyno

Acesse a primeira parte do artigo aqui: http://migre.me/fh0Vf


Após a pequena aula sobre o termo Boys Love e suas categorias (shounen-ai, yaoi e lemon), podemos pensar melhor estar mais atento ao que será tratado neste artigo (Boys love - homossexualidade em questão). Histórias do gênero Boys Love são comuns de serem encontradas em qualquer local que aceite publicações, indiferentemente dos termos utilizados para categorizá-las (Shounen-ai, yaoi e reversible). O artigo não é para favorecer ou desfavorecer a nenhum gênero, sendo somente exposto um ponto de vista sobre determinado assunto. Absolutamente ninguém é obrigado a gostar de Boys Love ou aceitá-lo, embora seja de direito de quem goste, também expor suas preferências sem sofrer represália de terceiros. 

Com grande destaque em rodas de debate, as discussões são caracterizadas pelo fanatismo que os fãs do termo boys Love possuem, visto que se equiparado a outros gêneros. Destaca-se nas histórias do gênero, as imagens (estereótipos) montadas sobre o Yaoi (termo para boys Love no ocidente), que não são totalmente verdadeiras se comparadas com a realidade homossexual no mundo moderno, em que não há uma regra mestra (seguir maior = seme; menor = uke). Por conta desta diferença (homossexualidade na realidade e na ficção) é normal encontrar por ai fãs do gênero que, na realidade, são contra os homossexuais (por estes não obedecerem à regra criada incoerentemente para semes e ukes). 



Estereótipos x real 

O termo Boys love e a palavra homossexualidade, embora tenham um significado parecido, não são iguais entre si. Por isso, faz-se necessário salientar as diferenças gritantes. O termo boys love (ou yaoi) é mais comum no universo feminino, e, muitas vezes, não é admirado ou defendido pelos próprios garotos homossexuais que, cientes da verdade de como é uma relação entre indivíduos do mesmo sexo, não obedecem esses estereótipos montados sobre os personagens. Em uma relação real, nem sempre os dois serão bonitos ou o seme será másculo, tampouco a regra “seme x uke” será obedecida. Ou seja, em um “boys love” da realidade, os garotos podem ser ativos ou passivos em uma mesma relação. 

Maior ou menor? Sério? Passividade ou masculinidade não é definida por tamanho. E por isso que, quando se vê um uke com dois metros de altura, o coitado sofre bullying. Ou então, aquele ativo que só tem 160 cm de altura, e que é desacreditado por todos, só porque não possui a altura ideal montada miraculosamente na mente doentia de algumas fujoushis. 



Boys love versus sociedade:

É comum ver aquele casal formado do nada nas histórias encontradas na internet que, do nada, chega a ser bem aceito por todos e as fujoushis acharem a coisa mais meiga do mundo. Contudo, isso não é tão fácil (casais homo serem aceitos) e até raro de ser achado em todo este nosso mundo. 

No mundo imaginário criado pelas fujoushis, parece não existir heterossexuais, estando todos pré-dispostos, algum dia, a demonstrar preferências por parceiros do mesmo sexo, surgindo de uma amizade de longa data ou até mesmo de inimizades. Também é comum ver aqueles relacionamentos de 10 anos terminar (relacionamentos héteros), simplesmente porque o personagem desenvolveu um amor por “outro” (pode ser por amigo, por desconhecidos até então, ou familiares) que acabou de encontrar e com quem quer viver feliz para sempre, sem que sofra sequer represália da própria família ou de qualquer outro que faça parte da história. 

Incesto também é algo normal no Boys love. Mas observe: como um vizinho passaria a encarar o outro, se soubesse que ele e o irmão dele gostam de “brincar” entre eles? Ou uma mãe, como ela se sentiria em saber que primos brincavam de médicos muito antes de tudo isso? Incesto é uma prática considerada nojenta por toda a sociedade real (não por toda; por sua maioria), seja ela em qualquer país onde se toque os pés. E, não, não é bonitinho, quando aqueles irmãos começam a amar-se mais do que deveriam e acabam a fazer mais do que deveriam. 



Boys love versus realidade:

Denomina-se MPREG o gênero de história no qual um homem acabará por ficar grávido. Interessante, né?! Dane-se a lógica! 

Ao escrever algo de caráter boys love, os autores deveriam tomar determinados cuidados. E, não, homens não engravidam na vida real e fica grotesco quando isso ocorre em uma ficção. Não é para se sentir ofendido (quem estiver lendo o artigo e goste de MPREG), visto que esta é uma opinião comprovada pela maioria. E não estão a ser julgados caso gostem (leiam ou escrevam) sobre. Mas, sim, é algo surreal, que causa repulsa entre homens independentemente de sua orientação sexual e só é bonitinho para as fujoushis.



Gostar ou não gostar: 

“Posso não concordar com tudo o que disseres, mas farei por onde que tu tenhas o direito de dizê-lo”, diz Voltaire. 

Um garoto que goste do gênero, não pode ser considerado homossexual. Simplesmente é algo ainda inexplicável (gostar de relações homo, sendo hétero), que causa comoção de muitos fãs, talvez por serem livres de alguns preconceitos impostos pelo mundo social. Acredita-se que gostar de yaoi é ter fantasias sexuais com cenas gays, o que é completamente equivocado em ser dito, assim como t a esmagadora maioria de fujoushis que gostam do gênero, são heterossexuais, assistindo-os apenas por achar algo muito fofo. 

Mas como a frase do filósofo, embora nem todos concordem com os impropérios descritos no boys love, há de ser respeitado assim como qualquer outro gênero. Embora não descreva com verossimilhança a relação sexual ou amorosa de um “casal gay”, há de despertar grande euforia quando é lido que aquele casalzinho tem tudo para cair na graça dos shipps. 

Deve ser reconfortante imaginar uma cena entre dois personagens preferidos, em que eles desenvolvem uma relação entre si superior à amizade – não precisa ser de conotação sexual -, e passam a cuidarem com mais afinco dos interesses do parceiro. Porém, é necessário tomar um cuidado em como será desenvolvido esse romance, visto que pode originar furor nos próprios e verdadeiros homossexuais. Certas características predefinidas deveriam ser menos exploradas (tamanho, feminilidade) e, em uma cena de lemon, lembrar-se que “ânus” não é como uma vagina que se auto-lubrifica e que, as histórias que se desenvolvem a levar em conta a realidade contemporânea dos fatos, são mais interessantes. 



Será postado um pequeno desabafo de uma fujoushi que sofre preconceito na família, por ser gostar do tema, como complemento. A entrevista não foi executada pelo autor do artigo, visto que o blog dela foi apenas encontrado como fonte de pesquisa na web.


Desabafo:



Se tenho medo? 

Tenho receio. Receio de que por gostar de tal material minha privacidade seja invadida e que meu bom senso seja posto à prova. Minha mãe já me mostrou várias vezes, por meio de palavra pejorativa, que ainda vive no século passado. Viver nessa casa agora será um tormento, tudo por não conseguir falar abertamente com ela sobre nada.
Não sei realmente porque gosto tanto de yaoi, mas comecei a assistir Sekai-ichi Hatsukoi e descobri que meu coração batia mais forte toda vez que Oonodera ficava vermelho vendo o Takano. Outra coisa que seduz é o mistério, a relação 'proibida'. Mesmo sendo hétero, tenho muito respeito por homossexuais, e acho a relação entre eles à coisa mais linda do mundo, então porque a sociedade me critica só por assistir e ler títulos do gênero?

Pessoalmente tenho vergonha de explicar sobre yaoi, pois vejo que tenho alguns amigos com a cabeça muito fechada para o mundo. O que queria deixar claro é que não assisto yaoi fantasiando algo (como muitos devem pensar), mas sim admirando a beleza da relação entre dois garotos que se amam. Bom, queria também afirmar que gays costumam não gostar de yaoi. Tá, a maioria dos fudanshi são gays, mas se formos analisar as estatísticas, o público que gosta de tal 'produto' corresponde mais ao feminino. Não sei direito o motivo disso, mas acho que é porque a relação, os estereótipos e a maneira como a história é abordada seja mal vista pelo público homossexual. 



Você é lésbica? 

Não, que eu saiba. Boys' Love é uma preferência que tenho, assim como você pode ter por shoujo, novela mexicana... Yaoi é feito por mulheres, e seu mercado tem como foco o público feminino, então posso me considerar 'normal', pois estou dentro da faixa.
Porque estou falando isso abertamente aqui? Esse é meu blog, e meus pais não o leem. Pronto. Se eles prestassem mais atenção em mim, tais absurdos não ocorreriam. Queria muito que eles olhassem ao redor, vissem garotas da minha idade com um filho nos braços, jovens usando droga, assim eles levantariam as mãos para o céu por ter uma filha que se informa, estuda, e que passa as férias em casa.



Você ainda pensa em sair de casa e ir morar só? 

Não é tolice esse meu desejo de sair de casa. Pensei bem, estudei os planos e calculei os gastos. Ainda não estou trabalhando por respeito aos meus estudos, pois não quero interferir no meu desempenho, mas assim que conseguir um 'trampo' quero juntar meu salário e partir dessa para uma melhor (não, não vou morrer).



Seu irmão é mesmo cruel? 

Ele é infantil, só isso. A crueldade dele é por ter um segredo meu nas mãos e agora o usar de forma defensiva. Sou sua irmã mais velha e é normal que briguemos, mas ele deveria saber que, por ele ter 16 anos, deveria não brincar com os sentimentos da própria irmã desse jeito.


Você é uma infantil por chorar?

Com a família sem noção que tenho, tenho vergonha de expor esse meu lado logo pra minha mãe, que é um tanto quanto conservadora. Os olhares dela é que me fazem chorar. 



Notas finais. Dicas:

Bem, depois desse artigo, nada mais junto do que dar algumas dicas (ou adendos). As dicas são de cunho pessoal, então. 

• Como dito, homens (nem mulheres) não possuem em seus ânus, a lubrificação natural que uma mulher possui em sua vagina. Logo, acredita-se que, em hipótese ou milagre algum, será penetrado se não estiver devidamente lubrificado. E claro, isso provoca uma dor imensa em ambos! 

• Use camisinha em seus personagens. Pode ser algo idiota, mas seria legal dar uma ajuda com a distribuição desta ideia. Infelizmente, o maior número de pessoas contaminadas pelo vírus HIV, ainda está em homens homossexuais, o que faz os fanáticos e conservadores colocarem a culpa da existência da doença nos homossexuais. Mas sabe por que isso (a doença ser mais frequente em homens gays)? Homens são luxuriosos por natureza... Agora, imagine dois deles em um relacionamento? É totalmente natural fazer mais sexo do que casais heterossexuais, e, por ser “mais simples”, acabam por fazer em lugares inapropriados e sem nenhuma preservação. Maldito seja o Grindr! 

• Alto. Baixo. Com o pinto maior. Com o pinto menor. Moreno. Loiro. Da bunda rosa ou peludo que nem macaco. Cuidado com o excesso de adjetivos aos seus personagens e não fica legal se toda hora você falar sobre o “uke” como o menor ou sobre o “seme” como o maior. E, por favor, evite usar etnia e cor de cabelo para descrever personagem ou citá-lo. Há tantas outras maneiras e, acredito que há algum artigo a falar sobre isso aqui no blog. 

• Dê alguma preparação antes do sexo (sexo é mais do que penetração; envolve carícias). Pense em revelar o prazer de ambos os personagens. Também é algo bem interessante de ler. 

• Sabe por que o prazer anal é MUITO prazeroso para o homem (havendo ou não penetração) e para mulher ainda é um tabu ou algo não tão físico? Naquelas aulas de biologia ou constituição do corpo humano, você se lembra de que provavelmente a sua professora te explicou sobre algo chamado próstata? Então, homens possuem e mulheres não. Quando estimulada, a próstata pode provocar em um homem a mesma sensação que estar a ser masturbado, mesmo que ele nem esteja a ser tocado em outro lugar senão lá. Se fosse para comparar, a próstata é para o homem a mesma coisa que os grandes e pequenos lábios na mulher. 

• Uma grande maioria de fujoushis possui amigos homossexuais. Se quiser ser a mais próxima da realidade, questione-o sobre a sua realidade. Eu tenho certeza de que você verá que não é tão conto de fadas, como a sua história!




Material consultado:
Entrevista no: http://blogdaraio.blogspot.com.br/2012/02/tudo-isso-so-porque-gosto-de-yaoi.html
Definição de Yaoi: http://paixaoanime.blogspot.com.br/2008/07/o-que-yaoi.html, http://pt.wikipedia.org/wiki/Fudanshi e http://books.google.com.br/books?id=9vn7hjM2v4QC&pg=PA259&lpg=PA259&dq=boys+love+lemon&source=bl&ots=quYTFBM1SY&sig=uxeiq3pt-nr59rE6hj0kVhNlWOA&hl=pt-BR&sa=X&ei=vjbDUab7E5D68QSgsoBo&sqi=2&ved=0CFsQ6AEwBg#v=onepage&q=boys%20love%20lemon&f=false
Blog opinativo: http://genkidama.com.br/argama/2011/12/02/porque-gosto-de-yaoi/


3 comentários:

  1. Hm... Tenho várias coisas a dizer XD. A primeira é q acho que tu próprio "pediste" aos leitores do post para fazerem uma coisa hipercliché nas histórias yaoi XD. Numa parte ("E claro, isso provoca uma dor imensa em ambos! ") a diferenciação de ideias não está muito bem conseguida. Eu fiquei a achar que querias dizer que doía, mesmo com lubrificação. Depois de uma segunda leitura, acho que SÓ queres dizer que sem preparação é que dóóóóói imenso para os dois!
    No entanto, como é possível que as ideias se misturem, acredito que, sem quereres, estás a alimentar um estereótipo bastante exagerado no mundo do Yaoi (e eu uso a palavra "yaoi" para me referir ao género BL porque é o meio-termo dos vários subgéneros). E lembrei-me desse cliché e agora mato a raiva escrevendo isto XD

    Primeiramente, há que salientar uma coisa: desconforto máximo e dor máxima são coisas DIFERENTES. Eu acredito que se doesse assim tanto como alguns autores narram, 80% das vezes seria tudo interrompido por se tornar insuportável para o passivo.

    Tipo, é normal que cause desconforto (o ânus não foi feito para se enfiar "certas coisas" lá dentro -- "certas coisas" porque falo de tudo, não só de pénis, mas brinquedos, dedos, o-que-a-tua-imaginação-quiser) mas daí a haver autores a descrever a situação pelo ponto de vista do coitado do passivo e que exageram nisso, eu não entendo. Expressões como "dor excruciante, dor terrível, dor lancinante" etc, fazem-me contorcer de desconforto só de imaginar o que o pobre coitado está a sentir!

    Gente... Sexo é sexo: dói pra crlh* nos dois se o local penetrado não estiver devidamente preparado! Sem lubrificação (natural ou acrescentada) dói por causa da fricção a mais, secura, coisas do género, que também acontecem em sexo hetero. Fora isso, causa um bocado de dor, mas obviamente que vai depender de como a coisa for feita e do quão profundamente e (TMI para alguns que acham que yaoi é fofo e nada realista) em que ângulo for efectuada a penetração!

    Fora isso, por favor, não coloquem os vossos personagens a agoniar de dor. Eu tenho imensa dificuldade em aceitar que eles se sintam ser cortados a meio e que insistam em continuar -- por muito que acreditem ou saibam que aquilo deixará de doer (tanto ou totalmente), por muito que amem o parceiro e queiram dar-lhe prazer... Sentir dor EXTREMA é um no-no-NOOOOOOO! para qualquer pessoa não masoquista. Aliás, até para um masoquista tem de haver preparação para que a dor não seja abismalmente intensa (nem para o passivo nem para o activo)!

    E pronto, lamento estar aqui a falar para os peixes, mas isso arruina qualquer boa história de yaoi e, recordar certas coisas (porquê que ____ arruinou uma boa história??), desperta uma espécie de raiva em mim ...

    Outra coisa: obviamente, sou mulher. Isto que estou a dizer trata-se da junção de informação retirada da minha leitura de livros escritos por homens homossexuais e também dos meus muitos inquéritos online em sites de perguntas e respostas :P. Mas essa ideia de que a próstata tem sensibilidade idêntica à dos lábios vaginais nunca se tinha cruzado comigo... Vou fazer mais investigação XD (e misturei tudo; antes falava para os peixinhos, agora estou já a falar com o autor do post........)

    Gostei muito do post :), achei a entrevista interessantíssima (é por isso que eu tenho o maior cuidado com o meu material yaoi; se o meu irmão descobrisse, agiria de maneira igual. E ele tem vinte anos) e já abri o blog-fonte para ir lá espreitar ^^ . Além disso tudo, achei as "dicas" muito bem conseguidas! Realmente estão aí abordados os maiores problemas de muitas histórias yaoi e têm solução apresentada! Não há desculpa agora!

    E, bom, o meu comentário está enorme e eu vou parar de escrever agora!

    ResponderExcluir
  2. Gostei do post, ele é bem explicado, gosto muito do gênero, mas não os escrevo por receio de só escrever besteiras como a maioria, mesmo morando com um gay, - meu irmão - e tendo amigos e até mesmo sendo gay, tenho muito receio de acabar escrevendo coisas não muito legais.
    Eu tento fugir desses esteriótipos, até porque acho mais interessante coisas diferentes, casais divergentes, - divergentes quero dizer não só em personalidade, não impossíveis.
    Eu gostei da entrevista, aqui meu irmão sabe que leio, e apesar de minha mãe ser "de boa", ainda acho melhor não dizer a todo mundo, mas não escondo se me perguntar, claro, e até tento explicar da melhor maneira que posso.
    Nas histórias que passei por minha mente já bati em um dos clichês, o tamanho do personagem, geralmente não leio lemon, então só caio nisso em animes ou mangás, androgênia no personagem até que eu gosto, mas não curto ukes muito princesinhas porque não dá certo.
    Meu único problema com MPREG, não é nem o estilo em si, mas a fantasia que cai em cima disso, é algo bonito? Bem, até é, mas não é um conto de fadas que todos vão aceitar.
    Adorei as dicas que passou e já estou navegando na fonte ^^

    ResponderExcluir

O blog da Liga é um espaço para ajudar os escritores iniciantes a colocarem suas ideias no papel da melhor maneira possível.



As imagens que servem de ilustração para o posts do blog foram encontradas mediante pesquisa no google.com e não visamos nenhum fim comercial com suas respectivas veiculações. Ainda assim, se estamos usando indevidamente uma imagem sua, envie-nos um e-mail que a retiraremos no mesmo instante. Feito com ♥ Lariz Santana