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30 dicas bem humoradas para melhorar a sua escrita

quarta-feira, 15 de abril de 2015
Por: Takahiro Haruka



Nenhum de nós nasceu sabendo. O processo de aprendizagem é longo, podendo durar a vida inteira. Uns têm mais facilidade em aprender, outros têm menos, mas o importante é seguir tentando. E existe uma maneira melhor de aprender do que se divertindo? O post de hoje trás 30 dicas bem-humoradas, escritas por João Pedro, professor na UNICAMP, que irão instruí-lo de modo divertido e na prática. Vamos conferir:


1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como “o diabo foge da cruz”.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou? ... então valeu!

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa m...

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar.

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação.

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais do que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-las nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza de que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras! ... nada de mandar esse trem...  vixi... entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar, já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Professor João Pedro da UNICAMP


* Texto betado, corrigido, revisado e adaptado ao Novo Acordo Ortográfico.




Fonte: Jornal Conversa Pessoal – Secretaria de Recursos Humanos do Senado Federal
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Resenha: Veneno

sexta-feira, 20 de março de 2015

Por: Takahiro Haruka

Ei, ei, como vão?

Olha quem está aqui de novo! Sim, a Noni! Desta vez vos trago mais uma resenha de um livro que eu li. Vamos lá?

Título Original: Poison
Título Brasileiro: Veneno
Autor: Sarah Pinborough
Editora: Única
Tradução: Edmundo Barreiros

Sinopse: Sexy, sarcástico e de prender a respiração!
Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos!
Não existe “Felizes para sempre”!
Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos!
Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia!

Resenha: Comprei o livro por causa da capa, devo confessar. Não só a do primeiro livro, as capas de todos são lindíssimas.
Bem, Veneno é o primeiro livro da saga Encantadas. Pela capa dele podemos imaginar em que ambiente a história se passará: uma moça de pele pálida, lábios tentadores, um espelho e maçãs. Sem dúvida, Branca de Neve!
Mas, Noni, mais uma releitura de obra? Sim, mais uma versão do clássico da Disney. Só que, desta vez, muito, muito diferente.
A história começa com foco na rainha. Aqui, seu nome é Lilith — fazendo alusão a Lilite, deusa que acreditam ter sido criada junto com Adão, no Jardim do Éden, uma mulher feita do pó da Terra, que fugiu por não querer ser submissa a seu parceiro e foi amaldiçoada por Deus a perder cem filhos por dia (vide Wikipédia). Em Veneno, Lilith foi obrigada a se casar com o rei muito jovem, tendo sido trazida de outro reino. Ela tem quatro anos a menos que a filha do rei — algo que a irrita.
Para aqueles que ainda não leram o livro, devo confessar que ele não é para crianças. Possui uma história adulta. Não é só inveja ou raiva que guia o enredo. Há sexo e troca de interesses no desenrolar da trama. A rainha, como na obra original, é uma bruxa, e odeia a Branca de Neve. Só que, diferentemente das rainhas que vemos por aí, Lilith possui sentimentos. Ela vive constantemente em debate consigo mesma. Ela odeia a princesa, mas várias vezes revê sua vontade de lhe fazer mal.
Há, nesta releitura, muitas peculiaridades da obra original, o que mantém o enredo da história. Por exemplo, temos os anões, o rei saindo do palácio e deixando Branca de Neve nas mãos de sua madrasta. Tem também o caçador, que é uma peça principal no erotismo do livro e que tem participação especial no fim da história.
As duas coisas que mais me interessaram na história foram um detalhe que a liga a um outro conto clássico e o final. Lilith, que é uma bruxa, possui, na história, uma bisavó — que a visita no castelo, contando-lhe que foi enganada pelo caçador e que Branca de Neve está viva. Uma coisa que me fez aplaudir a genial ideia da autora foi saber que a velhinha é, na verdade, a vovó que possui uma casinha repleta de doces no meio da floresta.
Quem se lembra de João e Maria, as duas crianças que foram seduzidas por doces? Exatamente: a bisavó de Lilith é, na história, a tal velhinha! Eu achei essa ligação muito interessante.
A segunda coisa que me interessou foi o final. Não foi bem interessou, foi mais um: uau, quem imaginaria que acabaria assim? Pois é, eu disse sobre os anões e a inveja, mas faltou a peça principal de um conto clássico: o príncipe. Sim, aqui ele também existe. E ele está mais ligado à maçã envenenada do que na versão original. Ele encontra Branca de Neve já amaldiçoada pela maçã dada pela bisavó de Lilith. Ele se apaixona por ela daquela forma e, quando ela acorda, enquanto o príncipe a levava para seu reino, ele imediatamente a pede em casamento.
É dessa parte em diante que a história toma um rumo totalmente diferente. Não vou contar tudo, mas posso dizer que nossa princesa não é tão inocente assim, que um tal caçador foi além dos limites permitidos pelo decoro e que o príncipe não é encantado. O fim que Branca de Neve tem é tão triste que a própria rainha lamenta suas decisões. Até que ponto podemos confiar nas pessoas ao nosso redor? Quais são as expectativas das pessoas sobre nós? Talvez o que parece bom não diz jus à realidade.
Aventure-se no mundo de Veneno e descubra, por si mesmo, como essa história termina. Acredite, seu queixo vai cair, como aconteceu com o meu.

Gostaram da resenha? Que tal ler o livro e deixar um comentário com a sua opinião sobre ele?


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