Por: Takahiro Haruka
Ei, ei, como vão?
Olha quem está aqui de novo! Sim, a Noni! Desta vez vos trago mais
uma resenha de um livro que eu li. Vamos lá?
Título Original: Poison
Título Brasileiro: Veneno
Autor: Sarah Pinborough
Editora: Única
Tradução: Edmundo Barreiros
Título Brasileiro: Veneno
Autor: Sarah Pinborough
Editora: Única
Tradução: Edmundo Barreiros
Sinopse: Sexy, sarcástico e de prender a respiração!
Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que
contos de fadas são para adultos!
Não existe “Felizes para sempre”!
Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como
tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes
não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais?
Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough
reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura
e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão
lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a
história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta.
Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que
talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos
pesadelos!
Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um
best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de
ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais
ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será
levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os
vilões dos livros de fantasia!
Resenha: Comprei o livro por causa da capa, devo confessar.
Não só a do primeiro livro, as capas de todos são lindíssimas.
Bem, Veneno é o primeiro livro da saga Encantadas.
Pela capa dele podemos imaginar em que ambiente a história se
passará: uma moça de pele pálida, lábios tentadores, um espelho e
maçãs. Sem dúvida, Branca de Neve!
Mas, Noni, mais uma releitura de obra? Sim, mais uma versão do
clássico da Disney. Só que, desta vez, muito, muito diferente.
A história começa com foco na rainha. Aqui, seu nome é Lilith —
fazendo alusão a Lilite, deusa que acreditam ter sido criada
junto com Adão, no Jardim do Éden, uma mulher feita do pó da
Terra, que fugiu por não querer ser submissa a seu parceiro e foi
amaldiçoada por Deus a perder cem filhos por dia (vide Wikipédia).
Em Veneno, Lilith foi obrigada a se casar com o rei muito
jovem, tendo sido trazida de outro reino. Ela tem quatro anos a menos
que a filha do rei — algo que a irrita.
Para aqueles que ainda não leram o livro, devo confessar que ele não
é para crianças. Possui uma história adulta. Não é só inveja ou
raiva que guia o enredo. Há sexo e troca de interesses no desenrolar
da trama. A rainha, como na obra original, é uma bruxa, e odeia a
Branca de Neve. Só que, diferentemente das rainhas que vemos por aí,
Lilith possui sentimentos. Ela vive constantemente em debate consigo
mesma. Ela odeia a princesa, mas várias vezes revê sua vontade de
lhe fazer mal.
Há, nesta releitura, muitas peculiaridades da obra original, o que
mantém o enredo da história. Por exemplo, temos os anões, o rei
saindo do palácio e deixando Branca de Neve nas mãos de sua
madrasta. Tem também o caçador, que é uma peça principal no
erotismo do livro e que tem participação especial no fim da
história.
As duas coisas que mais me interessaram na história foram um detalhe
que a liga a um outro conto clássico e o final. Lilith, que é uma
bruxa, possui, na história, uma bisavó — que a visita no castelo,
contando-lhe que foi enganada pelo caçador e que Branca de Neve está
viva. Uma coisa que me fez aplaudir a genial ideia da autora foi
saber que a velhinha é, na verdade, a vovó que possui uma
casinha repleta de doces no meio da floresta.
Quem se lembra de João e Maria, as duas crianças que foram
seduzidas por doces? Exatamente: a bisavó de Lilith é, na história,
a tal velhinha! Eu achei essa ligação muito interessante.
A segunda coisa que me interessou foi o final. Não foi bem
interessou, foi mais um: uau, quem imaginaria que acabaria assim?
Pois é, eu disse sobre os anões e a inveja, mas faltou a peça
principal de um conto clássico: o príncipe. Sim, aqui ele também
existe. E ele está mais ligado à maçã envenenada do que na versão
original. Ele encontra Branca de Neve já amaldiçoada pela maçã
dada pela bisavó de Lilith. Ele se apaixona por ela daquela forma e,
quando ela acorda, enquanto o príncipe a levava para seu reino, ele
imediatamente a pede em casamento.
É dessa parte em diante que a história toma um rumo totalmente
diferente. Não vou contar tudo, mas posso dizer que nossa princesa
não é tão inocente assim, que um tal caçador foi além dos
limites permitidos pelo decoro e que o príncipe não é encantado. O
fim que Branca de Neve tem é tão triste que a própria rainha
lamenta suas decisões. Até que ponto podemos confiar nas pessoas ao
nosso redor? Quais são as expectativas das pessoas sobre nós?
Talvez o que parece bom não diz jus à realidade.
Aventure-se no mundo de Veneno e descubra, por si mesmo, como
essa história termina. Acredite, seu queixo vai cair, como aconteceu
com o meu.
Gostaram da resenha? Que tal ler o livro e deixar um comentário com
a sua opinião sobre ele?
Vou confessar que não li a resenha inteira, porque não queria nenhum spoiler, e gostaria de saber — considerando as cenas de sexo, como você classificaria o volume com relação à faixa etária?
ResponderExcluirNão foi quem escreveu a resenha ou leu o livro, mas vou passar a tua pergunta ao autor e ele em breve irá responder :)
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