Coluna: A jornada de luto de Wanda Maximoff

sábado, 13 de março de 2021

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Por: Rienne de Clairmont

 

As colunas são parte da programação semanal do Blog da Liga dos Betas, são artigos de opinião em que colunistas fixos e convidados discorrem sobre os mais variados temas no mundo da escrita, literatura e fanfic. O texto de hoje é de uma das nossas colunistas fixas, a beta Rienne de Clairmont.

 O texto a seguir contém spoilers de WandaVision e filmes do MCU, leia por sua conta e risco.


Um dos temas mais difíceis de se retratar em obras tanto cinematográficas quanto literárias é o luto. Agora, você me pergunta “Por que o luto é o mais difícil, mas o mais retratado?” Pois bem, muitas obras têm como objetivo retratar a realidade dentro de suas páginas ou cenas, contudo, sabemos que muitas vezes ocorrem romantizações ou até mesmo simplificações de situações ou sentimentos. É claro que, diante do conceito de personalidade, não podemos generalizar as reações das personagens. De fato, terão indivíduos que liderão com o luto de uma maneira completamente diferente do esperado por aqueles a sua volta, de modo que, as representações cinematográficas e literárias muitas vezes optam por seguir o caminho generalizado, dado que, sim, ele atingirá a maioria da população a quem a obra é destinada.

        Nos últimos dias, uma das séries mais comentadas da internet foi “WandaVision”,  protagonizada por Elizabeth Olsen e Paul Bettany, produzida pela Marvel Studios e distribuída no serviço de streaming Disney +. A série é a primeira produção para a tv realizada pelo estúdio, conhecido por seus famosos blockbusters; e acompanha a personagem de Olsen, Wanda Maximoff, depois dos eventos de Vingadores: Guerra Infinita e, consequentemente, Vingadores: Ultimato. Aviso que, a partir desde momento, estarei utilizando acontecimentos tanto dos filmes quanto da própria série para análise, de modo que, sim, teremos spoilers nesta coluna. Quem acompanhou a jornada de Maximoff dentro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), já está familiarizado com a história trágica da personagem, que perdeu ambos os pais durante a guerra civil de Sokóvia (seu país de origem) e o irmão gêmero durante o conflito contra Ultron (Vingadores: A Era de Ultron). Agora, após Ultimato, a vingadora se encontra novamente em luto, após a perda de seu grande amor Visão, sintozóide criando a partir da inteligência artificial de Tony Stark, Jarvis, em conjunto com a joia da mente.

O caminho para o luto de Wanda Maximoff começa no final de Guerra Infinta, quando ela é obrigada a matar Visão em prol de destruir a joia da mente, de modo que Thanos não a adquirisse. A cena é extremamente sentimental e é possível sentir o desespero das personagens, principalmente quando sabemos que Wanda já perdeu toda a sua família e agora tem que abrir mão da pessoa amada. Nesse ponto já é possível entender como a felicidade de Wanda é sempre sacrificada por um bem maior; seu irmão, por exemplo, morreu ao salvar Clint Barton, aka Guavião Arqueiro, em A Era de Ultron.


Infelizmente, Wanda matar Visão não foi a pior parte. Quando Wanda consegue destruir a joia da mente, ela sente alívio, afinal, Thanos não irá conseguir a joia. Todavia, o vilão nos surpreende ao utilizar a joia do tempo, adquirida logo antes, e rebobinar o momento. Mediante isso, Wanda é obrigada a assistir seu amor morrer pela segunda vez, dessa vez pelas mãos de Thanos.




Os próximos momentos são de tensão e ocorrem rapidamente, Wanda não tem muito tempo para sofrer por Visão, pois logo Thanos estrala os dedos e, infelizmente, ela é uma das que desaparecem após o ato.


Sendo assim, conclui-se que, quando Wanda volta à realidade, cinco anos depois, a morte de Visão é extremamente recente, ela não teve tempo para sofrer e aceitar a perda. Entretanto, quando a personagem volta à vida, todos os heróis encontram-se no meio de uma batalha, e para Wanda, ela acabou de sair de uma. Não há tempo para digerir o luto, há apenas ódio, raiva e um enorme sentimento de vingança contra Thanos. E não podemos negar que Wanda Maximoff nos proporcionou umas das melhores cenas de Ultimato ao confrontar Thanos.


 

Para aqueles que conhecem a personagem dos quadrinhos, a loucura de Wanda já é algo corriqueiro, contudo para aqueles que a conhecem apenas no MCU, essa é uma nova faceta da personagem. Avançando para o final de Ultimato, temos Wanda conversando com Clint Barton e ambos lamentam as pessoas perdidas na último confronto. Este foi o último momento em que vimos Wanda nos cinemas, mas tudo indicava que ela estava finalmente passando pelos estágios do luto e no caminho da aceitação.

A próxima aparição da personagem é na sua própria série, WandaVision, esta que nos traz uma visão completamente diferente da situação em que a personagem foi deixada na última vez que a vimos. Para aqueles que não sabem, WandaVision foi desenvolvida como uma sitcom, série de comédia, e cada episódio é situado em uma década específica com inspirações específicas. Tanto é que, no decorrer dos episódios ficamos sabendo o real motivo para a série ter sido construída nesse modelo. Ademais, relacionarei as épocas e, por conseguinte, as fases da vida da Wanda aos cinco estágios do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

 

  1. NEGAÇÃO

 

        Como mencionado, até o início de WandaVision, Wanda Maximoff em momento algum demonstrou estar em negação em relação à morte de Visão. Pelo contrário, ela aparentava saber exatamente o que havia acontecido, procurando seguir direto para os últimos estágios do luto. Como eu disse, esta coluna irá abordar spoilers da série, portanto, recomendo que aqueles que ainda não assistiram a todos os nove episódios não leiam a partir desse ponto.

        Como descobrimos no epísodio oito, Wanda, assim que a poeira da guerra abaixa, procura ir atrás do corpo de Visão, com o propósito de realizar um funeral e encontrar um fechamento para a história dos dois. Assim, Wanda acaba na central da SWORD (Divisão de Resposta de Observação de Arma Senciente), organização que toma o lugar da antiga SHIELD, já familiar no MCU. De início, o acesso da vingadora à instalação é negado e ela implora para ver o corpo de Visão, pois precisa por o ponto final na história dos dois. Precisa enterrá-lo. Maximoff é, finalmente, liberada pelo diretor da agência e ela entra determinada.

 


 

        Entretanto, nem o público esperava o que viria a seguir. Wanda encontra o corpo de Visão, mas não é um momento de fechamento e alívio que ela esperava, mas sim de gatilhos e tristeza profunda. A personagem descobre que a agência está desmontando o corpo de seu amado, dado que ele é uma arma feita de vibranium, metal raríssimo encontrado apenas em Wakanda. É notável quando os gatilhos da personagem são ativados, afinal ela está vendo o homem que ama ser destruído pela segunda vez e um sentimento de impotência a invade. É nesse momento que suas emoções tomam conta e ela invade a área onde o corpo se encontra.

 

       


        Pode parecer que a personagem surta logo após encontrar o corpo, sem vida, do amado e toda a situação em que ele se encontra. Contudo, Wanda nos surpreende ao lidar com a situação de maneira calma e coerente. Ela se aproxima de Visão e diz já não sentir a presença dele, despedindo-se logo em seguida e saindo do quartel da SWORD. Aí você me pergunta, qual o estágio do luto ela está? Afinal, ela aparenta ter aceitado a morte do amado. Acredito eu, que ela já estava no estado de depressão; afinal é o momento em que a ficha dela já caiu , e percebeu o que perdeu, mas é como se Wanda estivesse em suspenção, podendo cair a qualquer momento. Contudo, quando ela toma conhecimento do último presente de Visão, ela regride ao primeiro estágio: negação.

        Em seguida, a personagem entra no carro e parece dirigir para nenhum lugar em específico, mas logo descobrimos que ela está indo até a cidade em que a série se situa, Westview. A cidade é pacata e calma, longe de toda a agitação que é ser um vingador traz; Wanda estaciona em frente a um lote vazio e sai do carro segurando uma espécie de escritura do terreno, que contém uma anotação feita a mão por Visão, “para envelhecermos juntos”. É nesse momento que a nossa querida personagem quebra. Até esse ponto, ela não tinha noção da enormidade do futuro sacrificado.

 

 

 

        Agora, sim, entraremos, de fato, no estágio da negação. A partir desse momento, Wanda cria uma realidade completamente a parte do mundo real, realidade esta, onde Visão está vivo e eles são um feliz casal recém-casados nos anos 50.


        Wanda então viverá a sua vida dos sonhos, baseada em sitcoms, sua válvula de escape (como descobrimos ainda no episódio 8), afinal nesses tipos de série, as coisas sempre se resolvem no final e ninguém fica machucado. Além de, que assistir a sitcoms era a maneira dos pais de Wanda a distrairem da dura realidade da guerra civil em seu país de origem. Seguimos assim, pelas décadas de 60 e 70 (começo). O casal está feliz na nova realidade, de modo que até mesmo Wanda não sabe que criou uma realidade diferente, para ela, sempre foi dessa maneira. Então, quando ameaças surgem, ela tende a eliminá-las antes que elas possam causar algum mal à sua vida perfeita. Assim sendo, Wanda está negando que Visão está morto ao criar uma realidade a qual eles se casaram e estão esperando gêmeos. 

   

  1. RAIVA

 

        É no final dos anos 70 que temos a superação do primeiro estágio. Tal fato só acontece por meio de uma intervenção externa de outra personagem, pois sem isso, Wanda teria permanecido na sua realidade imaculada por tempo indeterminado. Monica Rambeu é o nome responsável por introduzir Wanda no estágio da raiva. O interessante nessa questão é que Monica não menciona a morte de Visão, mas sim a de Pietro, irmão gêmeo de Wanda. A cena ocorre logo após o nascimento dos gêmeos Billy e Tommy, quando Geraldine (nome de Monica na realidade de Wanda) está a conversar com Wanda e em um lapso de realidade, se recorda de quem realmente é e, de maneira descuidada, menciona o irmão finado de Wanda, despertando raiva na vingadora. Isso já no episódio 3/4.

 


 

        Wanda então passará por toda a raiva, culpa e sentimento de impotência que vivenciou com todas as mortes de seus entes queridos, contudo, ela não deixa que essas emoções abalem sua realidade com Visão, escondendo dele toda a verdade. A partir desse momento, ela se torna mais ou menos consciente da sua verdade, mas a empurra para baixo do tapete. Para ela, todos que se apresentarem contra a sua felicidade são uma ameaça, de maneira que, ela responde com agressividade a todas as tentativas de contato externo.

 


 

  1. BARGANHA

 

        É um pouco depois da cena mostrada acima que os estágios da raiva e da barganha se misturam, finalmente dando lugar ao terceiro estágio. É apenas no episódio 5 que Wanda Maximoff finalmente sai da proteção da sua nova realidade para enfrentar àqueles que vêm tentando contatá-la, no caso, a SWORD. Wanda já tinha frustrado outras tentativas de infiltração da agência, de modo que o diretor optoou por elevar o nível e mandar um míssil para dentro das barreiras da cidade.

        É de se esperar que Wanda não fica nem um pouco feliz com a atitude tomada pelo diretor, fato mostrado quando reage de forma agressiva à ameaça. Logo em seguida, vemos Wanda atravessando as barreiras do Hex, nome dado a sua realidade, arrastando o míssil no chão; para logo jogá-lo aos pés dos diversos soldados que a cercam. A coragem da personagem, tanto quanto a aparente sanidade e conhecimento da realidade, espanta os agentes da SWORD, mas os mesmos não abaixam suas armas. Mediante isso, o diretor tenta argumentar que o míssil era apenas uma preocaução e que ela não podia culpá-los. Wanda por sua vez, dá seu primeiro e único aviso, para que eles fiquem de fora da sua casa; justificando que ela não incomoda eles, portanto eles não devem incomodar ela. Obviamente, a agência discorda e uma discussão passiva se dá início; Maximoff volta a afirmar que tudo o que ela queria está a seu alcance e que ninguém mais tirará isso dela.

 


 

        A partir desse ponto, Wanda tem completa consciência de que a sua vida com Visão não passa de uma ilusão, de modo que ela irá lutar e negociar para mantê-la. Para ela, essa é a maneira que ela encontrou de reverter a situação, de reverter o luto, afinal não há motivos para sofrer se aquele que você ama está bem ao seu lado e vocês têm uam vida felizes juntos.

        O estágio da barganha então prossegue para o episódio 6, quando diante da eminência da perda de Visão, de novo, Wanda espande as barreiras do Hex sem se importar com as consequências apenas para garantir que a pessoa amada permaneça viva. É como se ela estivesse barganhando com a probabilidade. Além do fato de que no final do episódio 5, Wanda tem uma grande discussão com Visão a respeito da verdade, pois Visão encontrou evidências de que sua existência não é real e de que amada está manipulando tudo ao seu redor; mas mais uma vez, Wanda barganha com a verdade.

 

       

 

Assim sendo, a barganha continuará até o final do episódio 7, que conta com a persongem questionando tudo a sua volta e estando a beira de um colapso.

 

  1. DEPRESSÃO

 

E voltamos ao início dessa análise. A partir do episódio 8, Wanda toma conhecimento do real motivo que a fez criar toda essa nova realidade, passando por diversas cenas da sua vida, indo da infância até momentos antes da criação do hex. É a partir dessas memórias que conseguimos compreender melhor a jornada da personagem e como o romance entre ela e Visão aflorou, fato que não havia ficado muito claro nos filmes, e como ele foi um personagem importante na superação da morte de Pietro, dado que após os eventos de A Era de Ultron, Wanda está sozinha no mundo, em um local estranho sem saber se pode confiar nas pessoas a sua volta; e Visão é o único que se esforça a compreendê-la. Aqui, vale uma ressalta a uma das cenas mais bonitas do episódio 8: o momento em que Visão define o que é “luto”. A meu ver essa definição é exatamente o que faz a nossa querida personagem seguir em frente no futuro. A definição é a seguinte: “O que é luto se não o amor que perdura? A melhor forma de seguir é voltar”. É uma frase carregada de sentimentos e verdades, dado que o luto é o sofrimento por amor a uma pessoa que já não se encontra ao nosso lado, mas isso não quer dizer que deixamos de amá-la, apenas que a amamos demais.

Agora, Wanda passa a sentir tudo o que sentiu no momento em que criou o hex. Todos aqueles sentimentos que a acompanharam quando ela voltou a vida estão de volta e desta vez mais fortes, pois agora ela sabe que o marido e os filhos não são reais, que foi tudo uma ação desesperada. Todas as barganhas que ela fez foram temporárias, elas já não surtem mais efeito, principalmente em Visão. Wanda está em um beco sem saída agora, ou ela enfrenta o luto ou ela enfrenta o luto, já não tem mais coomo dar pra trás. Ela precisa enfrentar e sustentar o amor que ela sente por Visão.

 

  1. ACEITAÇÃO

 

        E chegamos ao último estágio do luto. Devo dizer que como uma grande fã da personagem, ver toda a sua evolução e ver o desfecho da série me destruiu. A Wanda simplesmente não tem um minuto de paz nesse MCU!

        Depois do confronto final com a vilã do arco da temporada, Wanda chega à conclusão de que não pode mais sustentar a sua realidade, dado que estava prejudicando outras pessoas. Assim, além das cenas maravilhosas, em termos de surgimento de personagem, temos as cenas mais sentimentais da série: a despedida de Visão, Billy e Tommy. Como dito, esses três personagens não são reais, mas sim, manifestações criadas pela própria Wanda, agora com um novo alias, Feiticeira Escarlate, e que não possuem vida fora dos limites do hex; esse que infelizmente Wanda não pode mais manter ativo. De maneira que, Wanda é obrigada a dizer adeus à sua família e abrir mão da sua felicidade em prol da felicidade de outros.

        Nesse ponto, temos Wanda finalmente ficando em paz com a morte de Visão, mas isso não quer dizer que ela não vá deixar de procurar maneiras de trazê-lo de volta, assim como seus amados filhos.

 


 

Por fim, WandaVision é sobre a jornada de luto de Wanda Maximoff. O que mais me impressiona na personagem é que ela fez exatamente o que qualquer pessoa teria feito se tivesse poderes e é isso que torna a representação do luto, para mim, ainda mais realista e emocional. Elizabeth Olsen e Paul Bettany destruíram seus papeis, num bom sentido, eles foram não só capazes de captar a essencia de suas personagens, como também dar ao público personas com quem se identificar.

Algo que o telespectador procura ao assitir uma série, ler um livro e etc é a identificação com algum personagem e ele faz isso inconscientemente. Procure pensar na sua série favorita, agora pense no seu personagem favorito dessa série e pergunte-se o que vocês têm em comum. Tenho certeza que pelo menos dois itens estarão nessa listinha. Independente do gênero da obra, seja ela fantasia ou drama, o telespectador espera, anseia, por encontrar alguém com quem ele se iguale, alguém que ele veja no espelho todas as manhãs.

Wanda é uma linda personificação do luto. Ela demonstra as fases de maneira impecável e como dito, age exatamente da mesma maneira que diversas pessoas agiriam. Ela não supera logo de cara, como muitas personagens parecem superar em algumas obras; tudo bem que às vezes o momento exige que não se tenha espaço para o luto, como aconteceu com Wanda quando ela luta contra Thanos em Ultimato, mas ignorar completamente essa questão depois do momento de adrenalina e tensão é comum em algumas obras, como se as personagens fossem fortes demais para sequer sofrer com o luto. E esse é um dos pontos que quero ressaltar depois dessa, longa, análise. Muitas personagens que possuem poderes ou que tem um grande protagonismo não recebem o tempo de luto necessário para suas histórias, tornando-as deuses e deusas, como se um mero sentimento humano não os atingisse. Wanda ter surtado e passado com delicadeza por cada estágio do luto mostrou que até mesmo a personagem mais poderosa pode ter momentos só para sí, dedicados exclusivamente para superar e aceitar o luto. Usando uma das frases mais corriqueiras de cenas de morte e luto, “não fica mais fácil com o tempo, apenas suportável”,  WandaVision foi capaz de ilustrar essa citação fielmente.

 Concluindo, a série retrata a jornada de luto necessária para o crescimento da personagem de Wanda Maximoff para Feiticeira Escarlate, passando com tempo e atenção por todos os estágios do luto, dando ao público tempo e oportunidade de se identificar com a perda da personagem e tomá-la como sua, afinal o cuidado aos detalhes foi tanto que podemos facilmente classificar Wanda como uma humana comum que acabou de perder o amor da sua vida e faria de tudo para tê-lo de volta. Como a própria Monia Rambeu fala para Wanda nos últimos minutos do último episódio “Eu teria feito o mesmo”, referindo-se a morte da mãe, mostrando que mesmo Wanda sendo uma vingadora, ela não tem culpa, pois é humana.

Um comentário:

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