Epílogos

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Por: Takahiro Haruka

Olá, seus lindos, gostosos, cheirosos (tá, parei).
Olha a Noni de novo! Viu como eu gosto de vocês? Voltei só para trazer um novo post, mas, antes de começá-lo, gostaria de desejar a todos um ótimo Ano Novo. Não sei quando o post será publicado, mas espero que todos os seus sonhos se realizem. Vamos ao tema de hoje?
Bem, falaremos sobre Epílogo, começando por sua definição. E que tal colarmos a do tio Google?



Epílogo (do grego epílogos — conclusão, pelo latim epilogus) é uma parte de um texto, no final de uma obra literária ou dramática, que constitui a sua conclusão ou remate. É geralmente usado para dar a conhecer o desfecho dos acontecimentos relatados, o destino final das personagens da história ou, em dissertações, as ilações finais de um conjunto de ideias apresentadas ou defendidas. É o oposto do prólogo no discurso, podendo assumir a forma de um apêndice.



Não tem nenhum segredo. O epílogo é um capítulo depois da história, como alguns escritores colocam o prólogo, que é um antes. A descrição acima, tirada da Wikipédia, é bem clara e explicativa. Ele não é obrigatório, mas diminui um pouco o "gostinho de quero mais" que fica quando terminamos uma história.
Você pode usá-lo para mostrar o que aconteceu com os personagens depois que a história em si acabou. Ele pode ser considerado um extra ou bônus. A intenção pode ser que seja, simplesmente, um evento à parte, algo que não tem qualquer ligação com o resto da história. Ou você pode usá-lo como uma ponte para um próximo volume (arco ou temporada, se preferir).
A Erika, mais conhecida como E. L. James, autora do bestseller e trilogia Cinquenta Tons de Cinza, escolheu usar o epílogo para satisfazer a curiosidade de seus leitores sobre os pensamentos de seu personagem Christian Grey. Para quem não leu, ou não sabe, todo o livro é narrado no POV (point of view) da Anastácia. Mas sempre ficamos curiosos sobre como o outro personagem pensa ou como os acontecimentos acontecem na visão dele. E foi pensando em satisfazer essa curiosidade que a autora colocou, no epílogo, a cena principal do livro, que é quando os dois personagens se encontram, na visão do Christian Grey. Interessante, não?
John Green, autor de A Culpa é das Estrelas, em seu livro O Teorema Katherine, usou o epílogo para complementar as informações sobre as Katherines que passaram pela vida de Colin. Já Kiera Cass, autora da trilogia A Seleção, usou o epílogo para narrar o momento do casamento entre os jovens Aspen e America, após os acontecimentos que marcam o fechamento da série.
Vê? Não tem segredo para o que colocar no epílogo. Basta lembrar que é pós-livro, ou seja, basicamente o que vem depois da história.

É isso, minna-san! O que vocês acham do epílogo? Já escreveram um? Gostam quando o livro tem um?


Nos vemos no próximo post (sabe Deus quando será)!


2 comentários:

  1. eu posso usar o epilogo no lugar da sinopse?

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    1. A meu ver, não faz muito sentido. Para além de, assim, a sinopse poder ficar excessivamente grande, o epílogo é o desenlace final da história; conta aquilo que acontece aos personagens no final da trama principal. Sendo assim, não percebo muito bem a tua pergunta.
      No entanto, tu enquanto autor(a) deves fazer aquilo que sentes que é melhor para o que estás a escrever.
      Espero ter ajudado.

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O blog da Liga é um espaço para ajudar os escritores iniciantes a colocarem suas ideias no papel da melhor maneira possível.



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