Por:
Takahiro Haruka
Olá,
seus lindos, gostosos, cheirosos (tá, parei).
Olha
a Noni de novo! Viu como eu gosto de vocês? Voltei só para trazer
um novo post, mas, antes de começá-lo, gostaria de desejar a todos
um ótimo Ano Novo. Não sei quando o post será publicado, mas
espero que todos os seus sonhos se realizem. Vamos ao tema de hoje?
Bem,
falaremos sobre Epílogo,
começando por sua definição. E que tal colarmos a do tio Google?
Epílogo (do grego epílogos —
conclusão, pelo latim epilogus)
é uma parte de um texto, no final de uma obra literária ou
dramática, que constitui a sua conclusão ou remate. É
geralmente usado para dar a conhecer o desfecho dos acontecimentos
relatados, o destino final das personagens da
história ou, em dissertações,
as ilações finais de um conjunto de ideias apresentadas ou
defendidas. É
o oposto do prólogo no discurso,
podendo assumir a forma de um apêndice.
Não
tem nenhum segredo. O epílogo é um capítulo depois da história,
como alguns escritores colocam o prólogo, que é um antes. A
descrição acima, tirada da Wikipédia, é bem clara e explicativa.
Ele não é obrigatório, mas diminui um pouco o "gostinho
de quero mais" que
fica quando terminamos uma história.
Você
pode usá-lo para mostrar o que aconteceu com os personagens depois
que a história em si acabou. Ele pode ser considerado um extra ou
bônus. A intenção pode ser que seja, simplesmente, um evento à
parte, algo que não tem qualquer ligação com o resto da história.
Ou você pode usá-lo como uma ponte para um próximo volume (arco ou
temporada, se preferir).
A
Erika, mais conhecida como E.
L. James,
autora do bestseller
e trilogia Cinquenta
Tons de Cinza,
escolheu usar o epílogo para satisfazer a curiosidade de seus
leitores sobre os pensamentos de seu personagem Christian Grey. Para
quem não leu, ou não sabe, todo o livro é narrado no POV (point of
view) da Anastácia. Mas sempre ficamos curiosos sobre como o outro
personagem pensa ou como os acontecimentos acontecem na visão dele.
E foi pensando em satisfazer essa curiosidade que a autora colocou,
no epílogo, a cena principal do livro, que é quando os dois
personagens se encontram, na visão do Christian Grey. Interessante,
não?
John
Green,
autor de A
Culpa é das Estrelas,
em seu livro O
Teorema Katherine,
usou o epílogo para complementar as informações sobre as
Katherines que passaram pela vida de Colin. Já Kiera
Cass,
autora da trilogia A
Seleção,
usou o epílogo para narrar o momento do casamento entre os jovens
Aspen e America, após os acontecimentos que marcam o fechamento da
série.
Vê?
Não tem segredo para o que colocar no epílogo. Basta lembrar que é
pós-livro,
ou seja, basicamente o que vem depois da história.
É
isso, minna-san! O que vocês acham do epílogo? Já escreveram um?
Gostam quando o livro tem um?
Nos
vemos no próximo post (sabe Deus quando será)!
eu posso usar o epilogo no lugar da sinopse?
ResponderExcluirA meu ver, não faz muito sentido. Para além de, assim, a sinopse poder ficar excessivamente grande, o epílogo é o desenlace final da história; conta aquilo que acontece aos personagens no final da trama principal. Sendo assim, não percebo muito bem a tua pergunta.
ExcluirNo entanto, tu enquanto autor(a) deves fazer aquilo que sentes que é melhor para o que estás a escrever.
Espero ter ajudado.