Por: Michele Bran
Link no Nyah: https://fanfiction.com.br/u/5389/
Olá,
escritores. Aqui estamos nós para a continuação de nossa série
sobre planejamento e plotting.
Antes,
vamos começar inserindo o conceito de três palavrinhas que aparecerão bastante
nos nossos próximos posts e são, inclusive, empregadas na plataforma
oficial do NaNoWriMo.
Quem
não conhece um autor que planeja tudo o que vai acontecer na história
nos mínimos detalhes (eu mesma sou dessas, se você ainda não conhecia ninguém,
agora conhece)? Estes são os chamados plotters, planejadores.
Também há os que preferem improvisar tudo, e esses são os pantsers,
assim conhecidos por simplesmente “sentarem nas calças (pants)” e escreverem
tudo. Por fim, também existem os que são um misto desses dois,
ora planejando, ora improvisando a depender da história, ou
mesmo planejando os pontos chaves e tramas principais, mas sem pensar
muito no restante e preferindo usar a intuição para fechar as pontas. Estes
últimos são os plotsers, uma mescla dos outros dois estilos.
Cada
método abordado aqui será visto pelo ponto de vista destes três autores,
expondo quais as vantagens para cada um. Isso vai ajudar você a se encontrar e
decidir, ao final de tudo, qual método usará em suas histórias e que adaptações
terá que fazer.
Essa
é a mágica da escrita: nada é fixo; por mais que haja “regras”, sempre podemos
adaptá-las, assim como as dicas e sugestões que recebemos para transformar
aquilo em algo que funcione melhor para nosso estilo de escrever.
E
agora, indo direto ao ponto (até porque o post está um pouco grandinho), hoje
vamos conversar um pouco sobre o método Floco de Neve, ou Snowflake, que é,
talvez, um dos mais conhecidos e utilizados, caminhando lado a lado com o
método dos Três Arcos, do qual falaremos mais adiante.
O Que É?
O
método foi desenvolvido pelo escritor israelense Randy Ingermanson e recebeu
esse nome porque, para o autor, o processo de escrita de um livro seria mais ou
menos como a formação de um floco de neve: primeiro temos a ideia central e a
vamos fazendo crescer até o produto final tal como a gota de água congela e vai
crescendo até virar o floco.
Em
resumo, vamos começar pela ideia básica da história, o geral da trama, e algo
bem simples sobre os personagens principais e, conforme vamos avançando,
pegamos esse começo e expandimos, acrescentando detalhes e dando mais
complexidade.
Aqui
vem a grande vantagem do método: economizamos tempo e paciência porque vamos
fazendo tudo por partes. Ao invés de querer pensar em um projeto grandioso logo
de cara, começamos da menor parte e expandimos para o todo aos poucos.
Também
é interessante porque traz o desenvolvimento do enredo lado a lado com a
criação dos personagens. Isso é maravilhoso porque nos permite ir construindo
conforme a ideia se desenrola, descobrindo quem nossos personagens são no meio
do caminho. Dessa forma, enredo e personagens crescem juntos, um influenciando
o outro.
Como Funciona?
Já
sabemos o básico, mas como aplicar? O que colocar em cada etapa? Comofas/
Calma,
como já preconiza o método (e também como diria o Jack, o Estripador rs), vamos
por partes. Para evitar spoilers de alguma de minhas histórias futuras rs,
vamos fingir que minha preparação para esta série de posts fosse uma história
que eu quisesse escrever apenas para fins didáticos, okay? Também vou seguir o
método original e falar só depois de formas que você pode adaptar.
Através
de 10 etapas graduais e complementares, vamos desenvolvendo nossas ideias desde
o ponto inicial até o plot final. Como já foi muito bem esquematizado pelo blog
Autografia,
são elas:
Etapa 1: escrever sua ideia em uma frase:
Basta
ser uma frase simples, quanto mais enxuta e direto ao ponto, melhor. Há quem
diga que o ideal é a frase ter até 15 palavras, mas eu nunca consegui ser assim
tão resumida. Expandi meu limite máximo para 25 palavras (embora essa aqui
embaixo tenha ficado com 17):
“Uma
jovem escritora decide escrever uma série de posts para ajudar outros
escritores a planejar suas histórias”.
Viu
como é fácil?
Aqui
ainda não precisamos colocar nomes, descrições físicas, subtramas, nada. Apenas
seu protagonista e o objetivo principal dele.
Lembre-se:
é apenas o básico, quase como a ideia tal como ela veio na sua cabeça. Essa
frase é chamada em muitos cursos de escrita de “premissa” e é útil de fazer,
inclusive, para facilitar sua futura divulgação da obra, como a Bruna
Meneguetti já explicou muito bem em seu texto.
Etapa 2: expandir a frase em um parágrafo:
Aqui,
pegamos a ideia original e damos uma expandida, já acrescentando principais
desafios e o final da história. Em um post maravilhoso do The
Writer's Room,
encontramos uma estrutura para facilitar.
1)
Exposição:
é basicamente como está a história no início de tudo.
2)
A primeira parte:
inclui o acontecimento que desencadeia toda a trama principal e suas complicações
imediatas.
3)
O meio:
conflitos e mais problemas, derivados dessa trama principal ou inseridos pelas
subtramas aparecem, piorando a situação do protagonista.
4)
A segunda parte:
aqui desenvolvemos os conflitos, mas já caminhando para sua resolução.
5)
Clímax e resolução:
como estes conflitos se resolvem para que a história possa terminar.
Agora
vamos para a prática:
“(1)
Michele está procurando métodos de escrita diferentes porque percebe que o
que usa não está mais funcionando (essa parte é verdade) e percebe que
muitos autores podem estar com problemas nessa etapa também, resolvendo que irá
fazer uma série de posts para discutir cada método. (2) Porém seu
computador dá problema e ela fica quase duas semanas sem poder continuar suas
pesquisas (essa parte é verdade também). (3) Ela envia o notebook para o
conserto, mas não dá certo; principalmente porque se descobre que o HD queimou
e ela perdeu todos os seus arquivos (essa parte é verdade também +1, snif).
(4) Após consertar o computador e tê-lo de volta, ela tenta se reorganizar
para continuar seus projetos, apesar da tristeza pelo acontecido. (5) Ela
consegue terminar os posts, embora precise flexibilizar o prazo com a equipe do
blog da Liga, e sua série é um sucesso absoluto (essa parte aqui vamos
torcer para se realizar também hehe).”
Apenas
para fins didáticos, enumerei cada frase para que você entenda que parte cada
frase responde do roteirinho anterior.
Essa
parte pode ficar um pouco complicada para quem, assim como eu em algumas
histórias, gosta de escrever com mais de um protagonista, mas encontrei três
formas de “hackear” isso.
1)
Você pode escrever um parágrafo para cada e deixar para unir nas fases
seguintes;
2)
Escrever uma frase maior, abordando os arcos de cada personagem principal; ou
3)
Pegar a estrutura de tópicos ali em cima e usá-la escrevendo uma frase para
cada personagem, ao invés de escrever o parágrafo como um texto corrido.
Mais
ou menos como:
1)
Exposição:
a) (como a história começa para o primeiro protagonista)
b)
(como a história começa para o segundo protagonista)
2)
A primeira parte:
a) (acontecimento que chama o primeiro protagonista para a trama principal)
b)
(chamamento do segundo protagonista)
E
assim sucessivamente, com quantos protagonistas você tiver.
Prosseguindo...
Etapa 3: criar fichas para os personagens:
Aqui,
ainda estamos no esboço geral, então não é necessário fazer uma ficha
quilométrica para cada personagem. Vamos nos ater ao principal e começar apenas
com algumas informações pontuais sobre os personagens mais importantes (via de
regra: protagonista, antagonista e secundários de maior peso na trama).
E
quando digo “informações pontuais” é algo bem resumidinho mesmo.
A
Bruna nos deu um roteirinho bem bacana para seguir, que aproveito para já ir
enfiando o exemplo para o post não ficar ainda maior do que já está (rs):
– Nome: Michele Bran
– Resumo da história desse personagem em
uma frase: Ela é uma escritora
que se dedica a ajudar outros escritores escrevendo em seu blog pessoal (ALERTA DE MERCHAN) e para o blog da Liga dos
Betas sempre que possível.
– Motivação (o que quer de forma abstrata?):
Auxiliar outros
escritores a melhorarem suas histórias, escrevendo mais e mais rápido.
– Objetivo (o que quer de forma concreta?): Levar mais informações sobre diferentes métodos de
escrita para permitir aos escritores conhecerem mais sobre cada um e escolherem
o que melhor se adapta a suas necessidades.
– Conflito (o que o impede de conseguir o
que ele quer?): O
computador quebrar bem no meio do primeiro post, atrapalhando seu planejamento
como um todo, e por fim excluindo todo o seu trabalho de anos.
– Epifania (o que esse personagem vai
aprender/mudar): Ela
vai aprender que, apesar das grandes perdas que temos pelo caminho, é sempre
possível recomeçar e fazer ainda melhor do que antes (essa parte também é
verdade +2, <3).
– Resumo da história do personagem em um
parágrafo: Desejando melhorar
sua forma de escrever, para não perder tanto tempo empacada na mesma ideia e
eternamente reescrevendo a mesma coisa, Michele resolve pesquisar diferentes
métodos de escrita para testar e adotar um novo, que se adapte melhor a suas
necessidades. Ao fazer isso, percebe que muitos autores podem estar passando
pelo mesmo problema, assim resolve usar seu tempo e conhecimentos para
pesquisar e escrever uma série de posts sobre plotting para ajudar os
escritores que acompanham o blog da Liga.
Tirando minha verborragia (estou usando o Snowflake
há menos de uma semana de quando escrevi este post e sempre queimo a largada,
escrevendo parágrafos inteiros e enormes ao invés de simples frases, mas let’s
que let’s), dá para ver que é algo bem básico e nos focamos em aspectos
fundamentais: quem é seu personagem, o que ele quer, o que o impedirá de
conseguir e como ele precisa mudar para alcançar seu objetivo. É isso que vai
mover sua trama.
Aqui, você deve repetir o processo para antagonista
e também os secundários mais importantes. Como não temos antagonista no nosso
exemplo, eu poderia pular para os secundários, incluindo, por exemplo, meus
pais, o pessoal da Liga, algumas colegas de turma... Enfim, quem mais
participou ou teve que lidar com os resultados da presepada junto comigo.
Ao fim dessas três etapas, já temos uma estrutura
básica, um esqueleto da história. A partir daqui, vamos adicionando “músculos”
a ela, enriquecendo com mais um pouco de detalhes.
Etapa 4: expandir o parágrafo inicial em vários parágrafos:
Aqui,
voltamos para a etapa dois e pegamos aquele primeiro parágrafo, separando as
frases. A ideia aqui é expandir isso, transformando cada uma delas em um
parágrafo, te deixando com cinco ao fim da atividade, seguindo mais ou menos a
mesma estrutura lá da etapa dois, mas com um pequeno diferencial: aqui, cada um
dos primeiros quatro parágrafos podem terminar com um desastre ou complicação
exceto o último, em que todos se resolvem.
Aqui,
começamos a fechar buracos e passamos a profundar um pouco a visão das coisas,
adicionando subtramas, mas tente não ir muito fundo: em geral, é esperado que
você tenha apenas uma folha A4 inteira quando terminar esta etapa.
Não
faça como eu e fique com duas e meia.
Etapa 5: expandir as fichas dos personagens em sinopses mais ricas de cada um deles:
Aqui
nós já podemos ser mais detalhados.
Você
já pode incluir na ficha de cada personagem dados referentes ao perfil
psicológico de cada um, características físicas, um pouco do passado, ligações
familiares, profissão, coisas do tipo. Mas não se empolgue: O ideal é que, ao
fim desta etapa, você tenha uma página A4 para cada personagem importante
(protagonista[s] e antagonista[s], via de regra) e meia página para cada
secundário.
Particularmente,
preencher as fichas de personagens é a minha parte que menos gosto e eu sempre
acabo enrolando muito para terminar. Prefiro construir o enredo em suas
minúcias.
Não
me levem a mal. Gosto de criar personagens, mas na minha cabeça, e fazer
registros sobre eles eu acho algo bem entediante, porém encontrei uma forma de
hackear isso sem pular a etapa: dou respostas bem breves, como se estivesse
entrevistando o personagem em um “bate e volta”. Talvez seja a única etapa que
eu acabe escrevendo menos do que o previsto (rs).
Você
também pode escrever um texto corrido com todos esses dados, se preferir, como
uma minibiografia.
Etapa 6: expandir cada parágrafo em uma página:
Avançando
um degrau na subida em direção a um planejamento detalhado, agora pegamos cada
parágrafo da etapa 4 e expandimos para uma página, desenvolvendo as subtramas,
incluindo mais personagens e interligando todos esses eventos entre si.
Aqui
já dá para ter uma noção, mais ou menos, do tamanho de sua história e de
quantos capítulos você vai precisar. Eu estou desenvolvendo esta etapa tentando
seguir o padrão de um parágrafo para cada capítulo, mas não é regra. Detalhe o
quanto achar necessário e registre como preferir.
Etapa 7: construir uma ficha detalhada dos personagens:
Já
podemos voltar ao meu mini-martírio (rs).
Agora
vamos adicionar detalhes às fichas dos personagens. Suas visões de mundo,
valores, gostos, opiniões, relacionamentos, como se vê e como é visto pelos
outros, qualidades e defeitos, e por aí vai.
Quanto
mais importante na trama, mais detalhes, então para os secundários você pode
fazer apenas uma ficha simples com os dados mais importantes e deixar para
responder todo tipo de pergunta apenas com os protagonistas.
Há
muitos modelos prontos de fichas na internet e você pode pesquisar qual
prefere, ou dar uma passada lá no meu blog e baixar um
modelo bem legal
que fiz e disponibilizei para download ainda em 2018.
Etapa 8: fazer uma planilha com os capítulos e suas respectivas cenas (o Outline, também falaremos de forma específica desse método depois):
Agora
chegamos à minha parte preferida. Já conheço o método de Outline há uns quatro
ou cinco anos, desde que fiz meu primeiro curso online de escrita criativa, mas
confesso que não o utilizei por um bom tempo porque achava bastante complexo e,
confesso, tinha preguiça de usar.
Na
verdade, meio que me parecia algo muito detalhado na época e fiquei meio
perdida sem saber como aplicar, mas depois de estudar um pouco mais e começar a
praticar o Snowflake, muita coisa se esclareceu.
Aqui,
talvez seja necessário o uso do Excel, mas você também pode usar o recurso de
tabelas do Word. Basicamente, nesta etapa você vai desenvolver uma lista de
cenas baseado no que fez até o momento.
Utilizando
uma coluna para cada dado, você deve colocar um breve resumo da cena (uma ou
duas linhas sobre cada já é suficiente), o personagem com ponto de vista (quem
conta a cena), onde ela se passa, quando, sentimentos que você pretende abordar
na cena ou quer despertar no leitor (embora isso seja opcional) e até incluir
quantas páginas, em média, você pretende escrever para cada uma.
Lembrando
que vamos mudar de cena sempre que houver uma mudança de espaço ou de tempo.
Quando digo que o personagem saiu da sala e foi para a cozinha, descrevendo o
trajeto, ainda estamos na mesma cena. Quando tiro o personagem do quarto e o
ponho já no banheiro, sem mencionar o trajeto, temos outra. Atenção a isso.
Estima-se
que um livro de 300 páginas tenha, em média, 100 cenas, mas varia bastante
entre cada gênero, nível de detalhes que você deseja dar, quantidade de
subtramas, etc.
Etapa 9: desenvolver as cenas como base para um primeiro rascunho:
Ainda
tendo como base a planilha anterior, você pode pegar cada linha da cena e
desenvolver em parágrafos, adicionando um esqueleto dos diálogos, descrições,
eventos, encontros, conflitos, objetos e locais mencionados que sejam
importantes.
Ou
seja: vai escrever um roteiro breve de como será cada cena. Um esqueleto de
novo, mas agora não da história como um todo, e sim de cada partezinha dela.
Etapa 10: escrever o primeiro rascunho:
Por
último, vamos pegar os esqueletos de cada cena e “preencher com músculos para
cobrir com pele”, ou seja: escrevê-las cada uma de fato, terminando a primeira
versão de sua história.
Ainda
não é o final, claro. Colocar um ponto final nesse rascunho é apenas o começo
do trabalho. Virão as revisões, mudanças, melhorias, acréscimos ou retiradas de
partes, se necessário, mas ao menos a ideia saiu de sua cabeça e veio para o
papel (ou para o Word).
É
uma vitória e tanto. Comemore!
E
assim chegamos ao objetivo final, que é ter a primeira versão do trabalho pronta
para começar a trabalhar na etapa seguinte, de revisão.
Apesar
de alguns dos artigos que eu consultei estimarem um tempo para cada uma, eu
resolvi não me apegar tanto a isso e deixar as ideias fluírem. Você também não
precisa se ater à quantidade fixa de páginas para cada etapa, podendo fazer
como eu e escrever mais (ou menos) de acordo com sua necessidade.
Uma
última alteração possível é mesclar etapas, o que é mais útil e rápido quando
você já pensou bastante sobre a história e já sabe como ela será no geral. Por
exemplo, ao invés de começar com uma ficha de personagem simples e aumentar aos
poucos, você já pode fazer uma ficha final detalhada para cada um. Ou escrever
um resumo geral da trama de uma página já de cara, já expandindo direto para o
outline.
Seguir
o método passo a passo acaba sendo mais útil para quem acabou de ter a ideia e
ainda não sabe muita coisa da história, preferindo ir com calma e pensar em
cada parte com cuidado.
Por
fim, vamos ver como você pode se beneficiar desse método dependendo de como é
seu estilo de escrita:
1)
Plotter:
os planejadores vão amar porque, como já bem disse a Sacha
Black,
é um método muito eficaz, um verdadeiro outline. Ele vai tornar possível pensar
com cuidado em cada etapa da construção de sua história, além de não ter tanta
firula quanto parece (já que você pode pular etapas e detalhá-las mais ou
menos, se quiser).
2)
Pantser:
os improvisadores também podem se beneficiar porque não é necessário terminar
todas essas etapas para escrever, ao contrário do que preconiza seu
desenvolvedor. Você pode, simplesmente, pensar no resumo de uma frase para
saber o que quer escrever e começar por aí, preenchendo o restante conforme a
história a avança.
3)
Plotser:
se você é da turma do “meio termo”, também pode fazer bom uso do método porque,
como vimos, não precisa de tanto detalhe. É possível adaptar para planejar a
ideia geral, o todo da história e dos personagens, escrever e então voltar ao planejamento
completando com o que você escreveu na base do improviso, tal como no exemplo
dos Pantsers.
E
já chega, caso contrário ninguém vai terminar de ler o post (hehe). Caso tenha
chegado até o final, obrigada por me acompanhar até aqui. Na próxima postagem
da série, vamos conversar um pouco sobre o Método dos Sete Pontos.
Beijos
e até breve.
Post maravilhoso, super bem explicado, ótimas dicas, arrazou como sempre, dona Mi Chele!
ResponderExcluirEu uso um modelinho simples de ficha de personagem e planejamento, mas achei bem legal conhecer esse método. Talvez eu adapte ele às minhas necessidades ou misture com os próximos que vc vai explicar.
Bjs <3
Muito obrigada! Boa sorte com a escrita <3
ExcluirGostei. Estou tentando usar o método. Qual a diferença entre os passos 5 e 7?
ResponderExcluirOlá! Eu não sou a autora, mas vou dar o meu melhor para responder à tua pergunta. No entanto, se quiseres que eu passe a tua questão à autora é só pedires.
ExcluirDaquilo que percebi, o passo 5 refere-se a uma ficha de personagens que, ainda detalhada, se foca mais no básico do personagem e em como ele se relaciona com a história (traços psicológicos e físicos básicos, relações que ele tem com os outros personagens, características mais gerais como profissão), enquanto que o passo 7 se foca muito mais no personagem em si e nos seus "porquês" (porque é que ele tem esses traços psicológicos, como é que é o seu relacionamento com os outros personagens, quais são os seus valores, etc). É uma diferença relativamente súbtil, por isso, embora o método recomenda fazer isto em duas etapas separadas, se te for mais útil sente-te à vontade para as juntares. Como em tudo, é importante sabermos pegar o que nos é útil e descartar o resto.
Espero ter ajudado! De qualquer maneira, como referi, se quiseres que passe a tua pergunta à autora do post é só dizeres.
Muito bom esse post! Fácil de entender, divertido e os exemplos me salvaram. Só tenho uma dúvida, no caso de histórias de fantasia, em que etapa deveríamos encaixar a criação de mundo?
ResponderExcluirFinalmente um post bem explicado.
ResponderExcluir