Por: M L Carneiro
Ahoy! Venho hoje falar de um tema que muita gente já deve ter lidado
ou ao menos pensado: a criação de um mundo fictício. Já houve um
artigo aqui no blog com um tema parecido, por isso, para não soar
repetitivo, tentarei abordar o assunto de forma um pouco diferente.
Para a postagem também não ficar muito extensa (e mesmo assim
ficou...), eu a dividirei em três partes, passando dois “dias”
em cada. Colocarei aqui tudo o que pesquisei para fazer este texto,
além das experiências que eu já tive com o tema, e tentarei sempre
dar exemplos para ficar mais claro, seja a partir de mundos já
criados, de algum que eu já criei, ou de algum outro fictício
criado na hora. Preparados? Então vamos ao trabalho!
Primeiro dia – Começando
ou “O que raios eu tenho que fazer de início?”
A primeira coisa
que eu tenho que contar para vocês é que o título dessa postagem é
uma piadinha. Criar um mundo inteiro é algo bem trabalhoso,
acredite: você não vai conseguir criar algo tão detalhado como a
Terra em seis dias. Dependendo do quanto você quiser se aprofundar,
você levará semanas, meses ou até anos para concluir o mundo que
você queria criar. E sempre vai ter espaço para mais criação.
Caso você esteja
determinado a trilhar este longo caminho para chegar ao seu objetivo,
a primeira coisa que deve fazer é se perguntar: “Por que eu quero
criar esse mundo?”. Qual é o seu objetivo com essa criação? Pode
haver diversas razões para isso, mas se você está lendo esse post,
imagino que seu objetivo esteja relacionado a alguma história
original que queira escrever. Se for isso fica mais fácil, pois
assim você provavelmente já tem alguma ideia para essa história e
vai guiar a construção do mundo em torno dela.
Mas aí eu te
pergunto: Você precisa mesmo criar um mundo? A Terra não é
suficiente para a sua história? Eu pergunto isso porque você pode
economizar um enorme tempo se usar a Terra como cenário de sua
narrativa. Milhares de livros fantasiosos se passam em nosso planeta,
apenas adicionando um pouco de pó de pirlimpimpim, talvez. Podemos
citar diversos best-sellers que fazem isso: Harry Potter, Percy
Jackson, Crepúsculo (talvez tenha sido um pouco de pirlimpimpim
demais aqui), os quadrinhos da Marvel, Cavaleiros do Zodíaco e o
próprio Sítio do Pica-Pau Amarelo. São todas histórias cheias de
ficção e fantasia, mas situadas na Terra. Nosso mundo já está
aqui, pronto, amplamente detalhado, você já conhece muito dele e, o
que você não conhecer, é só chamar o nosso amigo Google.
Não é muito
mais fácil usar a Terra? Além disso, como eu disse há pouco, criar
um mundo dá um trabalhão, então se você quiser economizar esforço
ou achar que sua história pode muito bem se passar no meio de nós,
é só pegar suas ideias e moldá-las ao nosso mundo. Aí você pode
até parar de ler este artigo por aqui e se focar em começar a
escrever sua história! Isso não é ótimo? (Brincadeira, pode
continuar lendo, porque os próximos tópicos também podem ser
úteis)
Falando sério
mesmo, para muitas pessoas, criar um mundo pode só atrapalhar e
tirar o foco de criação do enredo da história. Se existe bloqueio
criativo para escrever, imagine para criar um mundo. Então analise
muito bem e veja se no seu caso não vale mais usar o nosso planeta
azul em lugar de gastar um grande tempo moldando outro.
Maaaas se você é
que nem eu e tem esse espírito desbravador e criativo, e para você
o mundo não é o bastante, vamos lá, próximo passo. A segunda
coisa a se fazer é começar a definir algumas coisas básicas, como:
que tipo de mundo vai ser? Você vai usar algum outro como inspiração
ou base? Quer que ele seja mais caricatural ou que seja o mais
verossímil possível? Qual vai ser o tamanho desse mundo? Estou
sempre falando aqui de um planeta, mas um “mundo” que eu digo
pode ser menos ou mais que isso. Você pode criar uma ilha flutuante
no meio do nada, ou um planeta do tamanho daquele do Sr. Kaiô de
Dragon Ball, assim como você também pode criar um mundo complexo
como a Terra Média ou mesmo uma galáxia inteira, como em Star Wars.
A minha dica aqui
é: crie um mundo compatível com o tamanho da história que você
quer escrever. Por favor, não me venha querer criar uma Westeros
para escrever uma one-shot (aliás, se você quer criar um mundo para
uma one-shot, por favor, volte para aquela minha pergunta de quatro
parágrafos atrás). Pense no tamanho que você pretende que sua
história tenha e crie um mundo de dimensão compatível. Às vezes
você não precisa criar e detalhar o planeta inteiro, diversos
autores fazem isso, desde Tolkien e Martin até o Paolini (escritor
de Eragon). Você pode criar um continente, uma ilha, dois
continentes ligados... Isso é usado, especialmente, quando a
temática da história é medieval e não se consegue explorar e
cartografar o planeta inteiro. Talvez, para a sua história, tudo o
que você precisa detalhar é uma cidade ou um reino. O maluco do
George Lucas criou uma galáxia inteira, mas foi para uma história
gigantesca, com vários livros e filmes. Então pense bem no tamanho
e no tipo de mundo que você vai criar, tendo em mente que quanto
maior for ele, mais tempo você gastará detalhando-o.
Outro ponto
interessante de se ponderar é sobre como vai ser a sua “ordem de
criação”. O que seria isso? É algo como o que você vai pensar
primeiro no seu mundo. O que veio primeiro, o ovo ou a galinha? Para
explicar melhor, vou mostrar algumas opções que você tem:
- Pensar em como foi a Criação e seguir a partir daí: Essa é uma forma ousada e difícil de se fazer, mas a ideia aqui é definir como foi a concepção desse mundo e, a partir disso, criar o que veio depois. Por exemplo, você pode pensar que, no seu mundo, uma criatura divina chamada Sued criou seu planeta em seis dias e descansou no sétimo. A história da população daquele mundo começou com uma mulher chamada Ada, que estava sozinha, e então Sued criou um homem para lhe fazer companhia, o Evão, a partir de uma vértebra de Ada. Aí, com base nesse início, você pensa em como o mundo se desenvolveu, criando toda uma cronologia até o tempo da sua história.
- Pensar em como é hoje e voltar até a criação: Assim talvez seja um pouco mais fácil. Você imagina o mundo como ele é nos “dias atuais”, ou seja, no tempo em que você contará a sua história, e vai pensando no que aconteceu antes disso, voltando até chegar em como aconteceu a criação do mundo.
- Pensar em um rascunho inicial e deixar sua história moldar o resto: Aqui eu acho que é o jeito mais simples, mas pode ser um tiro no pé mais para frente. A ideia é você criar um rápido rascunho de algumas características principais do mundo, desenhar rapidamente um mapa, criar o nome de algumas cidades e pronto. A partir daí, enquanto você escreve, vai detalhando o mundo, povoando as cidades, pensando em como é aquele povo, criando as histórias, criando novos caminhos e lugares. O mundo fica mais como uma folha em branco que você preenche enquanto escreve. As vantagens são que você fica mais livre e precisa de menos tempo de planejamento, mas as desvantagens são que você pode acabar se perdendo no meio da trama, errando alguns detalhes ou criando algo confuso e não verossímil. Então pense bem antes de usar essa técnica.
- Pensar no que você quer que o mundo tenha de diferente e criar um background: Essa é a técnica que eu usei quando comecei a criar o meu mundo e é uma que eu gosto bastante, pois pode ser bem útil para histórias que surgem de uma ideia específica. Você foca nela e começa a criar o mundo inteiro em torno daquilo. Vou usar como exemplo aqui o mundo que eu criei (na verdade, que ainda estou criando). Ele é um mundo fantasioso no estilo da Terra Média. A ideia inicial foi de que nele os elfos estavam em péssima situação, dizimados e muito enfraquecidos. Aí eu fui criando... Por que eles estavam assim? O que levou à ruína deles? O que aconteceu com as outras raças quando os elfos ficaram fracos? Assim por diante. A partir de uma ideia, você vai criando e moldando o mundo até ele chegar à forma que você quer que ele tenha.
Mas vale anotar
aqui que nenhuma dessas técnicas é excludente e que elas não são
as únicas, pelo contrário. É muito comum você mesclar algumas
delas, ou usar uma delas de inicio e depois complementar com outra,
enfim, são várias possibilidades. O importante é, se você não
souber como começar, escolha uma dessas técnicas e comece. Só
assim o mundo pode começar a tomar forma.
Segundo dia – Planejando
ou “Como vai ser meu mundo?”
Tudo bem, você
já se decidiu que vai mesmo criar um mundo, já pensou mais ou menos
em como ele vai ser e já tem ideia da forma em que vai pensar na
criação dele. Ok, e agora? Agora o ideal é começar a pensar em
fatores mais práticos de seu universo. Para isso, vou separar os
tópicos principais em algumas perguntas para guiar o seu
desenvolvimento. Aí vai:
Qual é o
nível de tecnologia presente?
Isso pode definir
muita coisa da sua história, afinal, quantidade de tecnologia que um
mundo possui influencia demais o comportamento dos povos. Lembre-se
de que nível de tecnologia não é algo só de science-fiction,
afinal, um instrumento pontiagudo já é um tipo de tecnologia. Seu
planeta pode estar na era pré-histórica, na era do bronze, ou então
já ter evoluído para a era do ferro, enfim, mesmo em cenários
antigos é preciso se definir a que tipo de tecnologia os povos têm
acesso.
Aqui você só
precisa tomar cuidado se quiser fazer um mundo muito verossímil,
pois então terá que pesquisar bastante para saber quais tecnologias
influenciam ou permitem outras. Caso esta não seja a sua intenção,
você pode misturar sem problemas algumas tecnologias antigas com
novas, colocar transportes aéreos em mundos medievais, ou mundos
avançados em que não se usa pólvora, enfim, a sua imaginação é
o limite.
O quanto de
fantasia ou magia existe?
Normalmente,
trato isso como o “nível de mana” do mundo. Em alguns deles isso
é zero, então se prepare para usar sempre e unicamente a
tecnologia. Em outros, existe magia, mas a “mana” é muito baixa,
ou seja, magia é algo raro e poderoso. Alguns exemplos disso são os
mundos de O Senhor dos Anéis e de A Song of Ice and Fire. Nesses
dois mundos, apesar da magia existir, não é algo que se presencia a
todo o momento, você não vê bolas de fogo voando para todos os
lados. Já outros mundos possuem mana até em excesso, como em Harry
Potter, onde aparentemente nada limita o quanto de mágica você pode
fazer, ou em Eragon, onde a magia pode fazer qualquer coisa, até as
mais mirabolantes.
Portanto, pense
em que tipo de fantasia você que colocar na sua história e como
isso vai afetar os personagens e desenvolver os fatos. Lembre-se
também de que, magia sempre é algo muito poderoso e, como diz o
Rumpelstiltskin de Once, “always comes with a price”.
Tenha cuidado, sempre coloque um “preço” na magia, alguma forma
de limitação, para que ela não vire algo totalmente desbalanceado
que deixe a história chata ou que seja um recurso desonesto para os
personagens que possam usá-la. Muitas histórias pecam nisso e
depois não conseguem te convencer em por que tal personagem não fez
uma mágica em determinado momento.
Qual é o
tipo de organização social do mundo?
Aqui é um ponto
bem importante também, pois definirá como os povos e as personagens
se relacionam. O seu mundo segue uma configuração feudal com
castelos, servos e vassalos? Ou é uma sociedade escravocrata? Talvez
já seja algo mais avançado, industrial ou mesmo capitalista. Ainda
pode ir além, sendo um sistema de castas, dividido em sociedades
distintas, ou distritos, com direitos e obrigações diferentes.
Tente pensar no
que faz mais sentido para a sua história e pesquise um pouco sobre.
As aulas de história da escola podem ser muito úteis aqui. Tente
aprender um pouco mais sobre o funcionamento do modelo que você vai
adotar, ou então desenvolva muito bem o modelo que vai criar.
Lembre-se também de que não é o mundo todo que precisa seguir a
mesma organização, alguns reinos podem ser feudais, enquanto outras
cidades distantes são ainda escravocratas. Alguns países podem ser
capitalistas enquanto outros são socialistas, etc. O importante aqui
é você saber minimamente como esses modelos funcionam e adequá-los
bem ao seu cenário.
Qual o
principal problema do seu mundo?
A menos que você
queira criar uma história no estilo de Teletubies, seu mundo terá
problemas. Até os Ursinhos Carinhosos tinham problemas, oras. Digo
mais, o problema normalmente é a parte mais legal da história, é o
plot, o ponto central, o detalhe que faz tudo se desenrolar.
Então pense, qual é o principal problema do seu mundo? Um rei
maligno que tomou conta do reino e oprime a todos? Um homem que traiu
sua ordem e recrutou um exército de homens maus para destruir o
país? Um grupo de pessoas que se acha superior aos outros e quer
dominá-los? Uma peste que assola o reino e que ninguém sabe a cura?
Em grande parte
das vezes o problema, a princípio, é de dominação, alguém mais
forte querendo subjugar alguém mais fraco. No entanto, tome cuidado
para não se limitar a isso, pois esse normalmente é um bom plot
para uma história. Mas estamos falando do plot de um mundo,
algo bem maior. Qual é a motivação dessa pessoa para querer
dominar todo o restante? O que propicia as guerras que acontecem
nesse planeta? Tente ir mais além e pensar na razão por trás dos
problemas.
Para clarear um
pouco aqui, vou dar um exemplo do mundo que eu criei, mostrando como
os problemas podem ter várias camadas.
Qual é o
principal problema aparente desse cenário? Um imperador maligno
destruiu e conquistou vários reinos e quer dominar grande parte do
mundo. Ok. Mas por que ele fez isso? Porque na verdade todo o
continente dele foi dominado por uma peste que transforma os homens
em um tipo de morto-vivo e esse imperador conseguiu controlar essas
criaturas. Mas de onde surgiu essa peste? Ela foi espalhada por
criaturas que estavam escondidas dentro da terra e agora estão se
libertando. E por que essas criaturas estavam dentro da terra? Porque
elas ajudaram a construir esse mundo, com o preço de que ficariam
escondidas ali para depois de certo tempo tomarem o mundo para elas.
E por que elas ajudaram a construir o mundo? Porque o deus que criou
esse mundo não tinha o poder necessário para fazer isso sozinho. E
por que esse deus quis criar esse mundo? Para presentear outra deusa,
sua esposa. Ou seja, a culpa da destruição dos reinos começou
quando o deus fracote quis fazer um mimo para sua esposa. Viram como
dá para aprofundar bastante?
Qual o
principal diferencial do seu mundo?
Na mesma linha da
pergunta anterior vem essa, mas dessa vez passando para as coisas
boas. O que seu mundo tem de bom que o diferencia dos demais? Você
pode começar a aprender magia aos 11 anos? Você controla as pessoas
se souber o nome verdadeiro delas? A política lá é tão complexa e
interessante? Os deuses andam entre os homens? A água está acabando
e é uma arma contra uma praga? Existem diversas raças diferentes e
interessantes? A gravidade é estranha? As pessoas cavalgam dragões?
Os vampiros brilham?
Veja que você
pode criar uma infinidade de características e diferenciais dos mais
variados tipos. Esses diferenciais, normalmente, estão ligados à
ideia principal da história e são os chamarizes para o leitor
começar a ler. Imagine um mundo onde tal coisa acontece, imagine
um mundo assim e assado, imagine um mundo onde isso é assim... Nós
sempre buscamos coisas diferentes e extraordinárias e, se seu mundo
for ser extraordinário, defina bem como e por quê.
Por que
você acha que é legal contar uma história do seu mundo?
Essa é uma parte
bem importante, a menos que você queira criar um mundo só para si.
Depois de pensar em todos esses detalhes que eu falei, faça essa
pergunta a si mesmo. Está difícil de responder? Volte e trabalhe
mais um pouco nos pontos anteriores. Eu não quero dizer que você
tem que criar uma obra prima, mas seu mundo tem que ser minimamente
interessante, tem que chamar a atenção de alguma forma, tem que ter
um problema e um diferencial marcante, tem que conseguir prender a
atenção de seu futuro leitor. Senão você estará tendo um
trabalho gigante para nada. Então pare, pense e reflita se essas
características iniciais que você pensou estão te agradando. Se
precisar, volte e trabalhe mais um pouco, caso contrário você está
pronto para o próximo dia.
---------------xXx---------------
E então, prontos
para começar a criação? Enquanto os próximos dias não vêm,
comecem a pensar em todos esses pontos que eu coloquei aqui e deem
início ao desenvolvimento desse mundo que está escondido aí dentro
das suas cabeças. Espero que tenham gostado da postagem e que ela
seja útil de alguma forma. Se tiverem dúvidas sobre alguma coisa
que eu falei ou quiserem complementar com algo, por favor, façam
isso, comentem abaixo que responderei com prazer.
Vejo vocês na
próxima parte, que trará o terceiro e quarto dia, “esculpindo”
e “povoando”, respectivamente. Os últimos dois dias,
“explicando” e “detalhando”, ficam para a última postagem.
Até mais!
Cheers!
Recentemente surgiu na minha cabeça umas ideias para uma história de ficção científica. Acho que vou usar essas dicas assim que tiver tempo livre.
ResponderExcluirAinda bem que o post te vai ajudar :)
ExcluirNada :D
ResponderExcluirAdorei este poste, se alguma vez quiser criar um mundo já sei o que fazer :) Este site ajuda bastantes os aspirantes a escritores, a liga dos betas está de parabéns :). Ri quando você disse que a saga crepúsculo tinha demasiado pirlimpimpim, apesar de ser grande fã da saga também achei um pouco estranho isso do vampiros que brilham. Acho que a autora queria justificar o facto deles viverem num sitio pequeno e com permanente mau tempo, já que fazia mais sentindo ele viverem num sitio grande para não chamarem a atenção. Em diante queria perguntar de poderiam fazer um poste de: Como fazer fanfics interativas.
ResponderExcluirNo futuro gostaria de fazer uma do The Walking Dead
Primeiramente, obrigada pelo comentário! Ainda bem que o nosso objetivo está a ser concluído com sucesso <3 Eu vou adicionar a tua sugestão ao nosso banco, por isso fica atento/a.
ExcluirBeijos
Obrigada pelas dicas, mas, bem, uma dúvida (não necessariamente condizente com o tema): caso eu esteja no processo de criação eu poderia contatar um Beta para "avaliar" o meu mundo? Digo, a história, maneira que foi criado, suas peculiaridades, ou seja, quando estivesse completo um Beta poderia lê-lo e dizer se está fazendo sentido ou questionar coisas sobre ele.
ResponderExcluirSou nova por aqui e essa pergunta pode parecer estúpida, mas obrigada por lê-la.
Olá! Infelizmente, não podes "contratar" um beta da Liga para fazer isso se não planeias postar a história num futuro próximo (para além da Liga ter certas regras, que faz com que isso não seja possível, o beta avalia não só o mundo e o enredo, mas também a escrita). No entanto, podes pedir a um amigo ou alguém que tu conheças que goste de ler para "avaliar" o teu mundo.
ExcluirPor outro lado, se tu estás a planear postar a história daqui a pouco tempo e pretendes postar a história no Nyah!, então és muito bem-vinda a contratar um beta da Liga :D Tem só o cuidado de ler todas as informações necessárias antes de o fazeres.
Boa sorte!
Caraca. Só vi esse post agora. Se bem que só comecei a criar meu mundo agora também.
ResponderExcluirEssas dicas me ajudaram bastante. No meu caso queria criar um mundo complexo como a Terra. Comecei até mesmo pensando no sistema solar em que meu mundo se encontra, o tamanho da estrela, o numero de planetas... tive que fazer uma pequena pesquisa sobre astrologia pra tentar criar algo diferente mas que não fuja muito da verosimilhança.
Isso porque apesar de ser uma fantasia medieval, há elementos nesse sistema solar que afeta o clima do planeta, estações do ano, duração do dia e do ano, etc...
Valeu pelas dicas e ótimo post!
Ficamos felizes por ajudar!
ExcluirOla, há tempos que eu viajo na imaginação e desenho mapas para meus mundos fictícios, inclusive gostaria de começar a escrever um livro ou roteiro usando eles (não custa sonhar), tentei apelar para mitologia em alguns dos mundos, e ciência para outros (neste último tenho dificuldade pois sou fraco em fórmulas e cálculos matemáticos) ideal para a astronomia e a meteorologia de um mundo não mistico, quero saber se para determinar o clima, alem do básico de geografia, (movimentos do planeta em volta de um sol, e de si mesmo, se existe algum logaritmo ou formula para determinar a inclinação do planeta, direção das correntes oceânicas, que definiria estações, o tipo de vegetação em cada local e criar um calendário com duração das horas, dias para este mundo (quem tiver uma ideia me escreva) obrigado
ResponderExcluirOi! Eu não te consigo ajudar, mas vou deixar o comentário aqui caso alguém consiga! Obrigada pela leitura!
Excluirmuito obrigado
ResponderExcluirOlá! O blog está me ajudando muito. Obrigada. na verdade eu estou criando um mundo sim, mas usando o planeta terra como parâmetro porque na minha cabeça a estória se desenvolve em lugares que não existem no mundo real porem eu ainda não sei se a estória vai ser no futuro ou no passado. Se for no futuro eu posso fazer como Jogos Vorazes que após uma guerra a América do Norte foi dizimada então surgiu uma nova nação: Panem. Nessas horas eu sempre me perguntei o que aconteceu com o resto do mundo Europa, Asia e etc? Não lembro se houve uma explicação a respeito. Eu sei que pra estória isso não era um detalhe relevante, mas ficou na minha cabeça. Olha é um caso pra se pensar. E no futuro também eu posso abusar mais da tecnologia, por outro lado uma estória no passado na idade média por ex; também me dá a possibilidade de criar problemas justamente pela falta de tecnologia e recursos. Veja só pra mim falar com uma pessoa hoje é fácil, mas antigamente a comunicação era bem mais complicada. As vezes uma mensagem demorava dias, semanas, meses pra chegar ao seu destino então nesse tempo imagine a quantidade de coisas boas e más (geralmente más porque gostamos de ver o circo pegar fogo) que podem acontecer e essas coisas talvez fossem evitadas se a mensagem chegasse no tempo certo.
ResponderExcluirAliás sobre isso há muito tempo atrás eu li em algum lugar que os chineses muito antigamente (Se eu não me engano eram os chineses) quando eles precisavam mandar uma mensagem secreta de um lugar para o outro eles escreviam a mensagem em código e o mensageiro engolia a mensagem tudo isso para evitar que a mesma caísse em mãos erradas afinal de contas no caminho poderiam ter espiões e vários outros problemas e obstáculos e quando o mensageiro chegava ao seu destino ele precisava transmitir a mensagem de algum jeito e... Bom o resto eu deixo por conta da imaginação.