Coluna: "Jujutsu Kaisen": um simples shounen?

sábado, 27 de março de 2021

Por: Eena

 

Pela segunda vez escrevendo sobre mangás e animes, cá estou eu, Eena, para falar sobre mais uma de minhas paixões: shounen! Mais específico, como o próprio título diz, Jujutsu Kaisen!

Para ser sincera, eu sou apaixonada por mangás e animes, então, boa parte do que falarei em minhas colunas e afins será sobre eles. Gosto de encará-los com um olhar muito mais aprofundado na narrativa e nos personagens, logo, será nesse ponto que Jujutsu Kaisen será explorado aqui.

Inclusive, eu não posso deixar de ressaltar o que aconteceu no Anime Awards 2021, né? Além de ter se tornado um dos meu favoritos, Jujutsu Kaisen ganhou como “melhor anime do ano”, “melhor antagonista” e “melhor encerramento”.


para mais informações, acesse o Crunchyroll!

 

Antes de começar, como é sempre bom fazer, vamos entender o que é shounen?

Shounen (Shōnen) é um categoria direcionada ao público adolescente masculino, mas não é bem assim que acontece, viu? Muita gente de diferentes faixas etárias consomem essas narrativas, então, estabelecer um público alvo é bem… complicado. Usando-me como exemplo — sou mulher, oooh —, digo com total propriedade que a identificação que tenho com obras desse “gênero” é muito maior que a dos shoujos. E não é só porque eu adoro ver porrada em 2D.

Jujutsu está dentro dessa categoria, e podemos identificar o fato quando analisamos seu contexto. Para contextualizar o que quero dizer, farei uma sinopse rápida sobre o conteúdo da obra.

“Os sentimentos humanos tornaram-se maldições “invisíveis a olho nú” que assombram diariamente os humanos. Diversos acidentes e mortes inexplicáveis acontecem e, a única forma de evitá-las, é a partir do exorcismo com outras maldições. Para tal, há o Colégio Técnico de Feitiçaria de Tóquio, o qual ensina jovens capazes de enxergar essas assombrações a exorcizá-las. Num dia qualquer, Yuji Itadori engole algo esquisito para salvar seus amigos e, nisso, absorve a maldição do tão temido no mundo jujutsu Ryomen-Sukuna.”

A sinopse que eu li antes de assistir foi bem maior, mas eu não quis somente copiar e colar aqui. O motivo é bem simples: não gostei dela.

Começando a partir desse primeiro ponto de contato com a obra em anime, percebi que não somente passava uma sensação de algo mais “bobo” — se é que mortes e exorcismos podem ser encarados dessa forma —, mas a sinopse não conseguia abarcar o “sentimento” presente na história. Muitas vezes é repetida a palavra “maldição” e é um texto muito grande para entrar como uma sinopse, então, além desses pontos, minha expectativas não foram muuuito grandes quando comecei a assistir.

A história começa mesmo quando o avô de Itadori pede para ele ajudar as pessoas. É literalmente isso que ele pede, pois o garoto possui uma força sobre-humana que não foi explicada no anime. Seguindo a vida com o pedido do avô, Yuji Itadori faz de tudo para salvar o maior número de pessoas.


Esse aí de cima é o Itadori! Ele é o típico personagem de shounen: bobão, forte pra caramba e carismático. Podemos até compará-lo com o Naruto, Luffy, Goku, Urameshi… enfim, o nosso tão querido protagonista. Ainda assim, por mais parecido que seja, ainda consigo ver diferença entre eles, pois fui conquistada imediatamente pela personalidade de um dos protagonistas de Jujutsu Kaisen.

        Se eu pudesse explicar o motivo disso, diria que é porque é o Itadori. Ele é gentil, atencioso, esforçado e, acima de tudo, bondoso, porém também possui fraquezas que são muito bem trabalhadas na história.

Logo que terminei o primeiro capítulo, engoli o próximo com a maior vontade que eu podia, pois a história era muito mais do que somente maldições. Sim… eu não acompanhei essa beldade por 19 episódios, mas ter feito uma maratona foi um dos principais motivos de ter conquistado meu coração.

Parto muito dessa ideia de que é muito diferente entre você acompanhar semanalmente um lançamento da temporada e maratonar. O primeiro caso é aquele entre aguentar a curiosidade ou ler o mangá, já o segundo permite que você tenha acesso a muita coisa e mantenha seu interesse genuíno durante o tempo que assiste.

Entretanto, não posso deixar de dizer que maratonar também tem seus pontos negativos. Sabe quando você está com muita fome e engole a comida rapidão? Foi o mesmo sentimento que tive quando assisti os primeiros episódios, mas não por culpa da história, e sim pelo o que fiz. Ter tido a oportunidade de acompanhar os últimos 5 episódios foi uma experiência maravilhosa, uma vez que peguei uma das melhores partes do anime: quando as lutas realmente começaram a acontecer.

Não que até o episódio 19 as lutas fossem entediantes e chatas, mas… as que vieram depois foram muito melhores. Nós pudemos descobrir sobre a história de alguns personagens mais profundamente e compreender a origem de seus poderes, além de, também, admirar de pertinho o Megumi e a Nobara mostrando como são insanos!

 

Só para criar o hábito: SPOILER ALERT!

Caso você tenha caído aqui de paraquedas e esteja procurando motivos para assistir Jujutsu Kaisen após o final da primeira temporada, já aviso que abaixo haverão spoilers pesadíssimos. Então, fica ao seu critério ler ou não.

Assim que eu terminar de dar os spoilers, falarei mais sobre minha experiência,  certo?

Voltando!~

Logo no começo do anime, a gente já se depara com uma luta rápida e muito dinâmica entre Gojo vs Sukuna. Aqui, para testar Itadori que havia comido o primeiro dedo do Sukuna, o professor diz que gostaria de apenas 10 segundos com a pior Maldição da face da Terra. 

 

Vou ser bem sincera ao dizer que foi essa disposição, enquadramento e movimentos dos personagens na cena que me fizeram curtir muito esse anime. Muita gente — como meu irmão e amigos — já haviam indicado, porém eu sempre dizia que veria depois, já que não mudaria nada caso deixasse para assistir depois.

O bom foi que decidi assistir logo. E não me arrependo nenhum pouco disso.

Logo no primeiro episódio já somos apresentados à força absurda de Gojo. Pelo o que foi dito sobre o Sukuna, seria assustador tê-lo de volta ao mundo físico com seus poderes ativos, mas Gojo não ficou nenhum pouco preocupado com isso. Inclusive incentivou para que Itadori COMESSE mais dedos para ver até quando seu corpo aguentaria.

Como já foi dito, a força sobre-humana do Yuji é gigantesca, mas até quando essa força será significativa a ponto de “conter” Ryomen-Sukuna? Conter entre aspas mesmo, pois, né… Já deu para entender que a Maldição está tramando algo.

A segunda que merece destaque foi a da Hanami vs Todou e Itadori. Meu Deus do céu, eu fiquei fascinada pela preocupação do estúdio com os detalhes durante uma luta. Cada movimento foi diferente do outro, assim como as expressões dos personagens foram muito marcantes e, para ser bem clichê, expressivas.


 

Diz para mim se essa luta não foi incrível. Não consegue, né? Porque ela foi estupenda! Não só pelo trabalho incrível da MAPPA nessa animação — talvez eu seja um pouco puxa saco deles? SIM —, mas também pela forma que a evolução do Itadori foi presente durante toda a batalha.

        Como sabemos, essa treta começou durante o intercâmbio dos alunos de Kyoto e os de Tokyo para realizar uma série de disputas para treinamento. Ninguém lá estava preparado para um ataque naquela escala, então, Itadori ter evoluído TANTO naquele curto espaço de tempo, foi incrível.

        Embora seja um padrão de shounens essa evolução dos protagonistas em momentos críticos — como foi o caso do Deku vs Muscular em Boku no Hero Academia que até hoje me arrepia e emociona —, em Jujutsu Kaisen, foi diferente para mim.

        Itadori não estava sozinho no momento da evolução. Ele errou, errou e errou até conseguir evoluir com a ajuda de Todou durante a batalha. Muito provável que isso só tenha sido possível por conta dos dois serem completamente sem parafuso algum, mas mesmo assim foi do !#@$%!.

        Também é nessa luta que conhecemos um pouco mais sobre Todou e o segredo dele com suas palmas.

        Não posso deixar de dizer que foi de um exagero enorme que o Itadori conseguisse usar o “Black Flash” e quebrar o recorde do Nanami de quatro vezes.

Por mais que ele não seja apresentado tão forte quanto Gojo, ainda sim é mais experiente que Itadori. Mesmo sendo o protagonista, talvez ter mais dificuldade para usá-lo fosse mais interessante. 

Outra cena que impressionou mais do que eu esperava — até porque essa eu não esperava, pois ainda não tinha lido o mangá — foi quando o Gojo simplesmente derrubou a barreira e saiu descendo a mão em geral que conseguiu.

 

Se você não se arrepiou, reassistiu e ficou ouvindo a trilha sonora do episódio 20… sinto dizer, mas você é um HEREGE. Deveria ser um crime não enaltecer essa cena. Pelo amor de Deus, até fiz questão de assistir enquanto escrevia essa coluna. Obrigada por existir, Gojo Satoru!

        Após essa cena, juro que segurei MUITO para não ler o mangá. O Gojo é tão forte que me deixou doida de vontade para saber o que ele é. Como que um ser humano poderia ser tão forte assim?

        Por saber um pouco da história do Gojo após ler o mangá, agora esses questionamentos já estão mais calmos, mas será que ele é realmente um humano? O QUE DIABOS VOCÊ É, GOJO SATORU?

        Melhor não ficar falando tanto disso, pois no episódio 24 teve uma cena que… Jesus amado. Até já suspirei, pois também foi muito inesperada.

        Essa eu já tinha lido, então não foi tão impactante quanto a do Hollow Purple do Gojo, mas o Fushiguro não só se mostrou forte como também dono de uma personalidade bem insana!

 

A personalidade do Megumi foi apresentada como calma e controlada durante todos os episódios até então. Inclusive até arrisquei dizer que seria mais um daqueles personagens para ser o oposto do protagonista, embora também cumprisse a mesma função na história — cof cof, Sasuke, cof cof.

        Mas nessa parte… Eu poderia imaginar tudo, menos que ele fosse desse jeito. Foi tão bizarro ver a diferença que acabei transformando o Megumi em um dos meus personagens favoritos desse universo. Ele ficou tão preso dentro de seus próprios pensamentos que até mesmo usou a expansão de domínio.

        Bom, também é preciso levar em consideração o contexto que o deixou daquela maneira. Até esse ponto da história, foi dito que a irmã dele estava dormindo por conta de uma maldição, então é possível entender sua motivação. Fushiguro também estava sozinho, sem saber o que poderia ter acontecido com Itadori e Nobara, então qualquer minuto dentro daquela batalha, poderia resultar na morte de alguém.

Ah, é importante falar que um pouco antes dessa cena, Megumi descobriu que possuía amigos para confiar. Pelo o que pude ver, ele se policiou muito e, como o próprio Gojo disse, não sabia como “dar o seu melhor”. Não que ter conseguido usar o domínio de expansão o torne um cara tão forte quando seu professor, mas já foi um belo começo para a nova fase dele que aparenta estar por vir.

        Sabendo disso, logo após a luta tivemos contato com o passado dele. Ele contou que não consegue lidar com “pessoas boas”, pois elas perdoam ao que tanto lhes fazem mal. A própria irmã dele é uma dessas “pessoas boas”, e ele diz, durante o flashback, que possui nojo desse “tipo” de gente.

        Ao retornar para sua infância, é mostrado como Gojo foi e é uma figura importante para a vida dele. Ter sido “vendido” quando pequeno com toda certeza não foi fácil, mas a presença de Satoru, embora um pouco inconveniente, com certeza fez a diferença na vida de Megumi.

Agora, quero falar sobre uma personagem que eu me identifiquei de todas as formas possíveis:

KUGISAKI NOBARA!

Ela é minha personagem preferida de todos em Jujutsu Kaisen. O motivo é bem simples, mas muito significativo para mim: Nobara é ela mesma. E tem muito orgulho disso.

Esse fato fica muito aparente quando, em sua luta contra a Momo, enche a boca para gritar que se sente linda demais quando é forte. Que ama quando veste suas roupas e se sente bem. Que não tá nem aí para o que os outros dizem porque ela é linda! E sabe porquê? Por que ela é KUGISAKI NOBARA!

Gosto de personagens como ela. Se for para julgar em aparência e habilidades, ela é mediana, mas se mostra tão confiante de si mesma que os julgamentos caem por terra e dão lugar a uma admiração tremenda, afinal, quem é que não gostaria de confiar em si mesma como a Nobara?

Ah, nossa… como eu pude não falar disso antes? A batalha do último episódio! Por mais que Nobara já tivesse entrado em ação em outras ocasiões, foi no episódio 24 que ela realmente brilhou.

Como comentei lá no começo desta coluna, Megumi e Nobara mostraram que são muito mais durões do que realmente demonstram. O jeito que os dois ficaram ao supor que poderiam morrer foi… avassalador. Além de dar mais vida aos dois, também mostrou como momentos de desespero pedem por medidas drásticas.

Fiquei esperando que o jogo feito contra os irmãos tivesse um resultado mais negativo, pois Kugisaki realmente enfiou pregos em seu pulso. E aquilo fez o sangue jorrar que não foi brincadeira. Talvez tenha sido uma forma de mostrar como ela é barra pesada e que já havia feito algo pior, não sei.

A única coisa que eu sei é: KUGIZAKI NOBARA É FODA!

Para finalizar, mas não menos importante, quero só deixar aqui minha paixão por uma personagem em específico: Maki Zen’in

 

Obrigada por ser essa personagem maravilhosa, Maki! Dentro de todas suas limitações, você consegue superar todos os obstáculos à sua frente e coloca seu desejo acima da vontade dos outros quando se trata de você.

SPOILER ALERT! >FIM

 

De forma geral, Jujutsu se tornou uma das minhas obras preferidas até agora. Sim, é também por ter porradaria, pois eu gosto muito de ver lutas, mas por eu sempre me identificar com shounens.

Como diz Santoni (2017),

 

Os mangás se solidarizam com o leitor: as personagens lutam, amam, brigam, aventuram-se, viajam e até exercitam-se por ele. A relação íntima entre a personagem e o leitor o faz se esquecer das longas horas nos trens, do trabalho monótono e mecânico nos escritórios, do inferno do vestibular, das casas apertadas e da multidão nas ruas, e dá energia para o dia seguinte (SANTONI, 2017, p.17 apud LUYTEN, 2012, p.30)

 

Na cultura japonesa, o mangá já é algo muito mais presente no cotidiano. Embora haja acesso a eles no Brasil, a cultura é muito diferente. Já li mangás no trem durante minhas idas e vindas do trabalho/faculdade, e seu papel na minha vida tornou-se um alívio. Uma viagem sem volta, afinal, quando entramos num universo com personagens tão humanos, é difícil voltar para a realidade sem sentir falta.

Ver a evolução dos personagens na forma como eles batalham para superar os seus limites é inspirador. Chega até a ser alto astral, uma vez que até nos momentos mais difíceis eles estão lá, persistindo até conseguir conquistar seus objetivos. Isso é ainda mais forte nos animes esportivos, então já deixo a indicação de Hajime no Ippo e Diamond no Ace caso você também goste desse sentimento.

Como cresci assistindo shounen, digo com tranquilidade que meu caráter foi moldado nessa questão: batalhar para conseguir o que eu quero. Inclusive li sobre em uma tese, a qual diz o seguinte: 

 

A maneira como muitos se permitem ter esta experiência sensível de estar aberto ao que os quadrinhos têm a oferecer, seja esteticamente, seja pela narrativa, é algo que faz com que as pessoas se transformem (SANTONI, 2017, p.45 apud DUARTE, 2010)

 

O poder de transformação não está somente na maneira de pensar. Até o agir torna-se diferente quando se tem contato com narrativas tão humanas e verossímeis.

Sempre tive muito contato com livros, mas eles nunca foram tão impactantes para mim quanto os animes e mangás. Atualmente, que eu já sou um pouco mais velha, os dois andam lado a lado, trabalhando suas narrativas da forma que o gênero permite, mas por muito anos eu só conseguia ter sensações diferentes ao ler mangás e assistir animes.

Ter assistido Jujutsu trouxe de volta toda a euforia que sentia quando era pequena e levantava os braços para ajudar o Goku com a Genkidama. Fez-me vibrar durante as lutas do modo que eu fazia quando acompanhava Fairy Tail na minha adolescência. E deixou-me com dúvidas como Shingeki no Kyojin fez durante os últimos 9 anos da minha vida.

A questão das maldições não serem somente maldições são o ponto chave para meu interesse por essa obra. Elas não surgem do nada. Elas são os seres humanos. Cada um de nós possui um monstro dentro de nós que não sabemos como lidar.

Possuímos medo. Medo do que acontecerá amanhã, medo do que acontece hoje e pavor do que aconteceu ontem. A memória, por mais que seja extremamente positiva para nós, carrega dores imensuráveis que muitas vezes nem nós mesmos somos capazes de lidar.

Para mim, é sobre isso que Jujutsu Kaisen trata. Sobre as dores que consomem as pessoas, tiram-lhes a sanidade e os deixam reféns de si mesmo. Sobre quem consegue lidar com as dores e ajuda quem mais precisa.

Eu poderia escrever muito mais sobre como esse anime foi especial, mas vou segurar um pouco. Este foi só o final de uma temporada, e o começo de uma história que promete — ou que pelo menos eu espero que prometa.

        Obrigada, MAPPA! Obrigada, Jujutsu Kaisen! 

 

 

 

 

PS: os vilões de Jujutsu são TÃO esquisitos que o ponto de encontro é numa praia.

 

 

 



Referência bibliográfica

SANTONI, Pablo Rodrigo. ANIMÊS E MANGÁS: A IDENTIDADE DOS ADOLESCENTES. (https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/24480/1/2017_PabloRodrigoSantoni.pdf acesso em 25/03/2021)

 


4 comentários:

  1. Nunca será só um simples shounen. Texto e comentários cirúrgicos, um resumo leve e muito intrigante. AAAAAA muito bom!!!

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  2. Amei tudo o que você passou aqui e agora fiquei com ainda mais vontade de assistir jujutsu! Poxa, que texto MAGNÍFICO!!!!

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    1. ASSISTEEEE, EU JURO QUE VALE MUITO ♥♥♥ E MUITO OBRIGADAAAAA

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