Resenha: Holo, meu amor (2019)

domingo, 17 de maio de 2020


Por: Rebel Princess

Chamado oficial para todos os dorameiros de plantão que amam um drama conciso, tecnológico, com tudo que tem direito e que trata de amores impossíveis <3

Olá, pessoinhas! Faz um tempo que fiz resenha para o blog do nosso castelo e hoje faço o retorno triunfal com um dorama que é para agradar gregos e troianos, ou seja, é aquela oportunidade marota para você trazer seu amiguinho que ainda não assistiu nenhum para o fundo do nosso poço 😊

Venham comigo, então, apreciar esse hino chamado “Holo, meu amor”, drama original da Netflix que salvou a reputação de dorameira da plataforma.

Coloca os óculos, coleguinha
“Holo, meu amor” conta a história de Han So Yeon (vivida pela linda Go Sung Hee), aquela mina muito na dela, que todos julgam como a dona do coração de gelo que não interage com ninguém nem cria laços afetivos. Acontece que nossa protagonista tem prosopagsonia (nome chique da popular cegueira facial), o que a impede de reconhecer os rostos das pessoas, mesmo não tendo problema crônico de visão, então ela só prefere ficar em sua zona de conforto ao invés de ser “a estranha” por não reconhecer as pessoas.


So Yeon trabalha na parte administrativa de uma ótica (pegue a referência!), a qual recebe a proposta de uma empresa pioneira em desenvolvimento de inteligência artificial (IA) para desenvolver óculos especiais, portadores da tecnologia de ponta. E é aqui que somos apresentados ao HOLO, nome carinhoso e abreviatura para o holograma que acompanha os óculos e se torna o assistente pessoal da pessoa que o usa. Sim, meus amigos, esse assistente é um cara maravilhoso (trazido às telas pelo charme de Yoon Hyun Min), sonho de consumo de nós, pobres trabalhadores e solteiros [insira aqui um emoji triste].


Imaginem só o choque da So Yeon ao, por acaso (se quiser saber como, vai assistir ^^), colocar os óculos e se depara com Holo à sua frente e, sem explicação, conseguir reconhecer seu rosto! Com muito trabalho, ele consegue explicar seu funcionamento à So Yeon, que concorda por usá-lo para abrir as portas de suas relações interpessoais, ganhando reconhecimento e colegas no trabalho.

Você deve estar se perguntando: como raios conseguiram criar esse pedaço de mal caminho todo prestativo e educado do NADA? Pois bem, é aqui que temos a mente brilhante por trás da IA, Go Nan Do (vivido por Yoon Hyun Min).

Não, queridos, não leram errado e nem sou eu que estou louca — ainda —, o cara fez o holograma à sua imagem e semelhança, uma pena que nosso Holo real de carne e osso é um tanto estressadinho e tão antissocial quanto So Yeon, pois, devido a um antigo acidente, é considerado falecido oficialmente para o mundo, mas foi assim que conseguiu desenvolver a melhor IA do país, colocada nos óculos HOLO.

É claro que tem uma legião de gente atrás dessa tecnologia, né, meu povo? O tanto de tramoia que tem nesse drama para conseguirem parceria com a empresa — ou só roubar o Holo mesmo — é maior do que sua lista de doramas e séries para assistir que você nunca começa. Mais que o romance, temos um tour pelas entranhas da empresa e tudo que implica desenvolver uma máquina muito semelhante ao ser humano, além daquele pinguinho de comédia já que os usuários do HOLO são tão iludidos quanto nós por personagens fictícios e, às vezes, esquecem que ele é “só” um holograma.

Afinal, é bom mesmo ou só vou passar vontade de ter uma IA inteirinha só para mim?
Isso é fato, colega, aceita que vai passar vontade e desvie sua atenção ao enredo bem construído e boa produção. Dona Netflix investe na parte técnica, mesmo que outros pormenores deixem a desejar às vezes nas produções originais; felizmente, em “Holo, meu amor”, temos uma ótima produção junto a outros detalhes maravilhosos e bem trabalhados.

O enredo tem tudo que é típico de um dorama coreano, desde a cena na chuva até o beijo roubado/acidental (ops, spoiler do bem! Não desista que o beijo vem!), mas o essencial aqui é que não temos aquela enrolação, bem-vinda em alguns dramas e péssima em outros, para preencher episódios. O tempo de tela é coerente à história, os personagens principais são bem desenvolvidos ao longo da história e temos uma boa parcela dos secundários, não tão dispensáveis para não serem lembrados depois de finalizar o drama.

Parte ruim? A mais comum dos doramas, caros leitores, o casal demora um tempo para se tocar que gostam um do outro, então temos pouco tempo de namoro real/oficial, mas os momentos de interação são tudo que uma dorameira que é raiz e nutella ao mesmo tempo pediu aos céus.

Rola ou não rola a So Yeon com algum deles? Dá para rolar com o Holo? Será que ela acaba confundindo os dois? Alguém vai conseguir roubar a tecnologia IA? Tem que carregar na tomada toda noite para ele contar carneirinhos para você igual ele conta para a So Yeon? Chega lá nos 12 episódios que é tiro e queda para maratonar, descobrir tudo isso, se apaixonar pelo Holo, odiar o criador dele (por um tempo, porque né, uma inteligência daquelas te faz se derreter rapidinho), querer ser a So Yeon para passar reto pelos outros e ter um bom motivo para isso…

Por enquanto, só temos esse dorama disponível na Netflix, então chega no coleguinha que pode te emprestar a senha caso você não tenha e diz que é rapidinho ^^

Espero que eu tenha conseguido despertar a curiosidade de vocês, e nos contem depois se curtiram o dorama (pode falar se curtiu a resenha também!).
Vlw, flw ~um beijo e um cheiro

4 comentários:

  1. So Yeon fica com Nan do? Pelo amor de DEUSSS KKKKKKKK

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    Respostas
    1. To no episódio 6 e to com medo de que ela não fique com o Nan Do, espero muito que fique com ele aaaaa

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  2. Adorei sua resenha. Assisti Holo, Meu Amor na semana passada e estou completamente encantada e apaixonada pelo Nan-Do. Eu adorei a construção e a evolução do personagem. No inicio ele é todo frio, solitário, sombrio e depois, acaba se rendendo pelo amor. Estou muito apaixonada pela história. Ameeei demais! ♥
    O Holo e a So Yeon também são incríveis. A atuação foi ótima e que química dos protagonistas, não? :)

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