RESENHA: "Os Paradigmas de Amy", de Alexia Road

segunda-feira, 22 de outubro de 2018


Por: SBFernanda

Oi, pessoal!
Aqui estou novamente para trazer uma resenha para vocês. Pensei em trazer um romance, um gênero que eu amo, mas depois que li este, não resisti e tive que passá-lo na frente, pois, apesar de ser um romance, também é uma história intensa, muito real.
Além do mais, a autora começou sua jornada como escritora pelo Nyah! Ao saber disso, fiquei ainda mais ansiosa para compartilhar as minhas impressões dessa história com vocês. Vamos nessa?


Um pouco sobre a história...
Amy é uma mulher que se casou muito jovem por pura pressão da família. Todos estavam falidos e, como a jovem tinha começado um relacionamento com um grande e poderoso herdeiro da pequena cidade, viram naquela união a chance de se reerguerem. E foi o que aconteceu. Só que ela acabou se casando com um homem possessivo e machista.

Após ter seu filho, Amy vivia apenas por ele e foi com esse pequeno menino que ela aprendeu o real significado do amor e da força. Quando o marido perde o controle e ameaça, inclusive, o filho, Amy vira a leoa que nem ela sabia ser. E ali começa a sua mudança de vida. Podemos acompanhar os altos e baixos dessa mudança e as emoções são bem fortes.

É apenas depois que ela reencontra sua força que ela conhece o amor que sempre sonhou em ter. Matthew entra em sua vida no momento certo, mostrando a ela que não importa o quão quebrada uma pessoa esteja, ela sempre pode se reconstruir e ter uma nova chance de amar.





Minhas Impressões
Uma coisa que eu realmente não esperava eram os detalhes que a história tem. Por ser um livro bem curtinho, não esperava que tantas coisas que Amy passa até finalmente se ver livre fossem mostradas. Mas a autora detalha, em momento algum romantizando, muito pelo contrário. A realidade dá um peso muito interessante e necessário para a narração.

Sim, há romance no meio da história, quando Amy começa a viver, a redescobrir suas vontades, desejos e até novas formas de se relacionar, mas, apesar de repentino, é algo bem natural, impossível não torcer para acontecer.

Outra coisa que eu gostei muito foi ver a participação ativa do filho da Amy. Ele é tão fofo e traz tanta pureza que, quando ele aparece com raiva e trazendo tantas verdades doloridas à tona, surpreende e nos faz refletir da mesma forma que acontece com a protagonista. Acredito que ele foi, realmente, o pontapé que ela precisava para acordar e liberar a força que já tinha dentro de si.

Amy é como muitas mulheres. Nesse livro vemos essa realidade bem na nossa cara, em cada cena que imaginamos, e percebemos que não podemos julgar, pois nunca sabemos o que essas pessoas sentem. Amy aqui conseguiu se ver livre, mas quantas não conseguem? Ao ler a história percebemos que ela podia ser uma que, ao tentar se libertar, poderia ter sido impedida (e não por falta de tentativa).

Uma leitura rápida, mas bem intensa. Mas cada página vale muito a pena, especialmente quando ela encontra o que precisava dentro de si e volta a viver, a ser feliz. Uma mensagem de superação e força, que deve ser lida e compartilhada.



 Ficha Técnica:
Título: Os Paradigmas de Amy
Autora: Alexia Road
Editora: Pandorga
Páginas: 98
Ano: 2017

Sinopse:
Uma mulher dentre milhares.
Uma mulher que não foi a primeira nem será a última.
Uma mulher que faz parte de uma porcentagem assustadora.
Amy Bennet vive em uma cidade parada no tempo, onde os homens são postos em um pedestal. Aos 18 anos, ela se casou com o herdeiro mais poderoso da cidade, Mark. E, com essa convivência, ela descobriu o melhor e o pior lado do amor.
Amy está condenada a momentos de dor, sofrimento e angustia. E é obrigada a mostrar para a sociedade que tudo está perfeito, quando, na verdade, seu maior desejo há anos é ser livre.
Ela não tem para onde correr, o que fazer e mal sabe o que sentir.
Essa história nada mais é do que sobre uma mulher e o quanto ela se descobriu ao perceber a força que tinha guardada dentro de si mesma.

Um comentário:

  1. Nós atualmente temos publicado um conjunto de posts sobre ballet. Eu sei que o ballet é apenas um género da dança, mas neles é abordado um pouco sobre como narrar cenas de dança. Podes dar uma vista de olhos aqui: http://ligadosbetas.blogspot.com/2018/01/como-escrever-historias-sobre-balet.html (esta é a parte 2; existe também um parte 1).
    Se isto não for o que estás à procurar, avisa, para eu acrescentar a tua sugestão ao nosso banco de ideias!

    ResponderExcluir

O blog da Liga é um espaço para ajudar os escritores iniciantes a colocarem suas ideias no papel da melhor maneira possível.



As imagens que servem de ilustração para o posts do blog foram encontradas mediante pesquisa no google.com e não visamos nenhum fim comercial com suas respectivas veiculações. Ainda assim, se estamos usando indevidamente uma imagem sua, envie-nos um e-mail que a retiraremos no mesmo instante. Feito com ♥ Lariz Santana