Por: SBFernanda
Oi, pessoal!
Aqui estou novamente para trazer
uma resenha para vocês. Pensei em trazer um romance, um gênero que eu amo, mas
depois que li este, não resisti e tive que passá-lo na frente, pois, apesar de
ser um romance, também é uma história intensa, muito real.
Além do mais, a autora começou
sua jornada como escritora pelo Nyah! Ao saber disso, fiquei ainda mais ansiosa
para compartilhar as minhas impressões dessa história com vocês. Vamos nessa?
Um pouco sobre a história...
Amy é uma
mulher que se casou muito jovem por pura pressão da família. Todos estavam
falidos e, como a jovem tinha começado um relacionamento com um grande e
poderoso herdeiro da pequena cidade, viram naquela união a chance de se
reerguerem. E foi o que aconteceu. Só que ela acabou se casando com um homem
possessivo e machista.
Após ter
seu filho, Amy vivia apenas por ele e foi com esse pequeno menino que ela
aprendeu o real significado do amor e da força. Quando o marido perde o
controle e ameaça, inclusive, o filho, Amy vira a leoa que nem ela sabia ser. E
ali começa a sua mudança de vida. Podemos acompanhar os altos e baixos dessa
mudança e as emoções são bem fortes.
É apenas
depois que ela reencontra sua força que ela conhece o amor que sempre sonhou em
ter. Matthew entra em sua vida no momento certo, mostrando a ela que não
importa o quão quebrada uma pessoa esteja, ela sempre pode se reconstruir e ter
uma nova chance de amar.
Minhas Impressões
Uma coisa
que eu realmente não esperava eram os detalhes que a história tem. Por ser um
livro bem curtinho, não esperava que tantas coisas que Amy passa até finalmente
se ver livre fossem mostradas. Mas a autora detalha, em momento algum
romantizando, muito pelo contrário. A realidade dá um peso muito interessante e
necessário para a narração.
Sim, há
romance no meio da história, quando Amy começa a viver, a redescobrir suas
vontades, desejos e até novas formas de se relacionar, mas, apesar de
repentino, é algo bem natural, impossível não torcer para acontecer.
Outra
coisa que eu gostei muito foi ver a participação ativa do filho da Amy. Ele é
tão fofo e traz tanta pureza que, quando ele aparece com raiva e trazendo
tantas verdades doloridas à tona, surpreende e nos faz refletir da mesma forma
que acontece com a protagonista. Acredito que ele foi, realmente, o pontapé que
ela precisava para acordar e liberar a força que já tinha dentro de si.
Amy é como
muitas mulheres. Nesse livro vemos essa realidade bem na nossa cara, em cada
cena que imaginamos, e percebemos que não podemos julgar, pois nunca sabemos o
que essas pessoas sentem. Amy aqui conseguiu se ver livre, mas quantas não
conseguem? Ao ler a história percebemos que ela podia ser uma que, ao tentar se
libertar, poderia ter sido impedida (e não por falta de tentativa).
Uma
leitura rápida, mas bem intensa. Mas cada página vale muito a pena,
especialmente quando ela encontra o que precisava dentro de si e volta a viver,
a ser feliz. Uma mensagem de superação e força, que deve ser lida e
compartilhada.
Título: Os Paradigmas de Amy
Autora: Alexia Road
Editora: Pandorga
Páginas: 98
Ano: 2017
Sinopse:
Uma mulher
dentre milhares.
Uma mulher
que não foi a primeira nem será a última.
Uma mulher
que faz parte de uma porcentagem assustadora.
Amy Bennet
vive em uma cidade parada no tempo, onde os homens são postos em um pedestal.
Aos 18 anos, ela se casou com o herdeiro mais poderoso da cidade, Mark. E, com
essa convivência, ela descobriu o melhor e o pior lado do amor.
Amy está
condenada a momentos de dor, sofrimento e angustia. E é obrigada a mostrar para
a sociedade que tudo está perfeito, quando, na verdade, seu maior desejo há
anos é ser livre.
Ela não
tem para onde correr, o que fazer e mal sabe o que sentir.
Essa
história nada mais é do que sobre uma mulher e o quanto ela se descobriu ao
perceber a força que tinha guardada dentro de si mesma.
Nós atualmente temos publicado um conjunto de posts sobre ballet. Eu sei que o ballet é apenas um género da dança, mas neles é abordado um pouco sobre como narrar cenas de dança. Podes dar uma vista de olhos aqui: http://ligadosbetas.blogspot.com/2018/01/como-escrever-historias-sobre-balet.html (esta é a parte 2; existe também um parte 1).
ResponderExcluirSe isto não for o que estás à procurar, avisa, para eu acrescentar a tua sugestão ao nosso banco de ideias!