Como abordar a tensão dos últimos minutos
de vida? Qual a melhor forma de se representar a tragédia da partida de um
personagem? O que podemos fazer para aumentar o impacto desse tipo de cena?
Qual o caminho mais razoável para se seguir ao descrever uma cena fatal? Tudo
isso e mais um pouco no artigo de hoje.
Saudações,
amigos leitores! Eu sou Trubluu no Nyah
Fanfiction, também conhecido como MK lá no Betacast e Maycon Stuartt no VLOG da Liga (e no resto da
vida). Algum tempo atrás decidi pegar o tema mais encalhado de todos no banco
de sugestões de artigos que temos para postar aqui e superei um grande estigma
que vinha assombrando os escritores de artigos do nosso singelo blog. Como
resultado, surgiu o fatídico artigo sobre “Como escrever cenas hentai debaixo d’água”.
No maior
espírito de nobre cavaleiro, aceitei mais um desafio e peguei outro tema
encalhado no banco de ideias: Como
escrever cenas trágicas/de morte em 1ª e 3ª pessoa. Pois é. Não sei quem
sugeriu isso, mas obrigado pela oportunidade, adianto que as pesquisas para
esse artigo foram bastante proveitosas.
Enfim, sem
mais delongas, vamos direto ao assunto. Desta vez quero ser um pouco mais
didático, então vou destrinchar por completo as ideias, separando as coisas em
tópicos, a começar pela tragédia.
Muito bem
amiguinhos, o artigo vai ficar um pouco longo, então pegue a pipoca e vem com o
tio.
A tragédia
Pra
começar, é importante saber o que é uma “cena trágica”, que, antes de mais
nada, independente do resultado morte estar presente ou não. Geralmente
entendemos como tragédia a história que tem um final doloroso, mas adianto que
esse gênero vai muito além dessa percepção comum e tão rasa.
Vocês já
devem saber, mas vale lembrar que a tragédia surgiu na Grécia Antiga e já foi
objeto de estudo de muitas figuras importantes ao longo do tempo. Dentre
outros, o conceito a seguir é um que acredito resumir a ideia mais abrangente
de tragédia para nosso artigo:
“A tragédia é uma forma dramática de arte,
em geral solene, cujo fim é excitar o terror ou a piedade, baseada no percurso
e no destino do protagonista ou herói, que termina, quase sempre, envolvido num
acontecimento funesto. Nela se expressa o conflito entre a vontade humana e os
desígnios inelutáveis do destino, nela se geram paixões contraditórias entre o
indivíduo e o coletivo ou o transcendente. Em sentido lato, pode abranger
qualquer obra ou situação marcada por acontecimentos trágicos, ou seja, em que
se verifique algo de terrível e que inspire comoção.”
Vendo
dessa forma, a tragédia deixa de ser apenas um final triste e acaba possuindo
uma estrutura e requisitos a serem levados em conta na hora de se escrever a
história. Dentre outras coisas, vale citar que a tragédia clássica deve
cumprir, segundo Aristóteles, três condições básicas: 1 - possuir personagens
de elevada condição (heróis, reis, deuses), 2 - ser contada em linguagem
elevada e digna e 3 - ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou
vários personagens sacrificados por seu orgulho ao tentar se rebelar contra as
forças do destino.
Observando
tais requisitos levantados por Aristóteles, resumo e aponto os pontos
determinantes dentro da tragédia para nosso artigo:
Impotência e inevitabilidade.
Quando
escrever uma tragédia, ou uma cena trágica, que seja, assegure-se de garantir
que aquele que sofrerá com o fim trágico não tinha força ou tempo
para impedir o resultado. É como uma fatalidade. Em geral, nada pode ser feito
frente a tragédia. Os gregos falavam muito em castigo divino ou destino quando
chegavam ao Êxodo da história justamente pela sensação de impotência dos heróis
frente ao destino. Não à toa os desastres naturais são chamados de tragédias.
A
inevitabilidade e a impotência do personagem frente ao final é algo que
caracteriza a tragédia e nos dá a catarse que permeia esse gênero. Para
Aristóteles, a função da tragédia é provocar, por meio da compaixão e do temor,
a expurgação ou purificação dos sentimentos. Sendo assim, precisamos nos
assegurar que a cena trágica transborde compaixão e temor, para que se gere
empatia com o personagem e seu fim.
Ainda
sobre a estrutura, é comum a citação de três etapas na construção da narrativa
trágica:
Prólogo (exposição inicial): Onde os personagens e o conflito é apresentado. É o trecho
onde se dá motivação e empatia para os protagonistas.
Episódios (os atos que constituíam a
intriga): É o desenrolar da trama de maneira geral.
Nesse ponto se tem uma grande tensão durante o conflito. Geralmente o
protagonista que sofrerá com o final trágico se vê determinado, mas impotente
frente ao possível fracasso inevitável. Aqui apresentamos o medo, a paixão e os
demais sentimentos que vão gerar a catarse final.
Êxodo (desenlace ou desfecho): É o encerramento fatal do conflito, onde esvaziamos todas
as emoções que outrora uniram o público em expectativa.
Nota pessoal: Eu,
particularmente, gosto de mortes com “significados escondidos”. Digo, quando
alguém morre em algum texto que produzo, não costumo enfeitar sua partida (no
sentido de dar-lhe um propósito maior, para que o leitor fique com pena do
personagem). Geralmente eu simplesmente mato, sem glória ou choro, sem
condolências, sem drama. E acredito que esse também é um dos aspectos da
tragédia. Você simplesmente morre e não segue na história, tal como acontece em
desastres naturais inesperados. Diferente de mortes poéticas, cheias de
significados em si mesmas, deixo que o personagem morto fale por si e não a
cena que o matou.
A morte
Agora
vamos falar sobre alguns aspectos da morte nas histórias. Vou tentar ser o mais
objetivo possível e começar dando uma grande dica que tenho carregado para minha
vida de escritor: Em regra, morte é um resultado, salvo quando causa.
Eu
explico.
Enquanto
escritores, acredito que não devemos cair na tentação de matar um personagem só
por matar. Eu sei que tem dia que acordamos com a “pá virada” e dá vontade de
cometer alguns homicídios por aí, mas entenda: a história precisa de motivos.
A morte de um personagem sempre deve ser o resultado de algum conflito,
de algumas escolhas, de alguma coisa. Seja uma luta que ele não conseguiu
ganhar ou seja porque ele não olhou pros dois lados na hora de atravessar
porque estava com pressa para algum compromisso, o motivo não importa muito,
desde que você tenha apresentado a sequência lógica justificativa da morte.
Deve-se
entender também que a morte precisa, acima de tudo, mover a história e os
personagens pra frente, progredindo o enredo. Não adianta matar um personagem
por mero capricho. Mortes gratuitas, feitas com a simples intenção de chocar o
público não são muito recomendadas, nem é o foco de discussão deste artigo.
Quando queremos fazer uma morte trágica precisamos dar a ela um motivo:
“Por que essa morte vai acontecer?” é a pergunta que precisa responder antes de tomar
qualquer decisão.
As mortes,
portanto, devem ser o resultado de
diversos eventos justificados. Não é muito apreciável que você, quando bem
entender, mate determinado personagem simplesmente com um tropeção ou uma bala
perdida. As mortes precisam ser justificadas e também mover a história para
frente, mudando as coisas e progredindo o enredo. Se a morte de determinado
personagem atrapalhar mais a sua história do que ajudar, salve-o.
Agora,
existem mortes que são a causa dos
eventos. Como eu disse: a morte é um resultado da história, salvo quando ela
mesma é a causa da história.
Existe também a possibilidade da morte iniciar uma trama. Nesse caso
dispensa-se muito as justificativas, causas, razões e circunstâncias. As
explicações ficam pra depois (e às vezes nem aparecem ou importam). As
consequências daquela morte, porém, é que são relevantes para a história. Um
exemplo bem claro são enredos e tramas que giram em torno de vingança. A
morte de alguém pode motivar e impulsionar as coisas.
Então, se
a morte que quer escrever não for o resultado de vários acontecimentos
devidamente explicados e registrados na sua história, nem for a causa da
história ou de algo importante nela, repense: Essa morte precisa MESMO acontecer?
Respondida
essas questões, vamos unir os dois tópicos e falar sobre outra coisa, que acho
interessante e tem bastante relação com a sugestão inicial do artigo:
mortes trágicas.
Qual a
diferença de uma morte “normal” e uma morte trágica, afinal? Falamos um pouco
sobre a tragédia e a morte, de maneira separada, mas como abordar os temas
juntos?
Como vimos
mais acima, para se ter uma cena trágica precisamos de alguns requisitos, dentre
eles um elevado panteão de personagens, ou seja, alguém relevante, de poder
considerável na sua história. Seja um guerreiro, um Deus, o chefe de
departamento ou a mãe de alguém, em suma o personagem precisa, necessariamente,
ter uma relevância para o público e também para o universo em que sua história
acontece.
Agora,
mesmo que seu personagem não esteja no ápice da hierarquia do seu universo,
sendo ele — talvez — um mero plebeu ou um reles funcionário da firma, você
precisa ter o cuidado de dá-lo alguma relevância dentro do contexto fatal em
que vai inseri-lo se quiser construir uma morte trágica nos moldes que estamos
estudando aqui. Para a morte ser trágica o personagem precisa ter alguma
importância para aquele contexto. De repente ele guarda um segredo importante
da história, ou tem relações relevantes com outros personagens-chave. Nesse
sentido não existem muitas dicas que posso dar. Tudo vai da sua sensibilidade
como criador da história para saber expor ao público os motivos do personagem
ser relevante e digno de alguma comoção.
Depois de
arrumar completamente os motivos da morte do personagem, esteja atento aos
fatores que permeiam a tragédia propriamente dita, como a impotência do
personagem frente a fatalidade e a imprevisibilidade ou inafastabilidade do
destino.
A ideia é
que você digite tudo em um tom mais amargo que o comum, procurando palavras que
incitem a compaixão com o personagem e o temor da situação que ele vive, como
mencionamos anteriormente. Para tanto, tenho uma dica extra: modalização.
A modalização é um fenômeno discursivo em
que um sujeito falante se coloca como fonte de referências pessoais, temporais,
espaciais, e, ao mesmo tempo, toma uma atitude em relação ao que diz ou ao seu
co-enunciador. Ela pode ser evidenciada nas manifestações escritas e orais da
linguagem, nos mais variados contextos.
Modalizar um texto nada mais é do que torná-lo parcial,
argumentativo em algum nível. É algo que é usado em abundância no meio
jurídico, por exemplo. Para tanto, nos aproveitamos de algumas artimanhas, como
o uso generoso de adjetivos, por exemplo. Modalização, por si só, já renderia
um artigo inteirinho por ser um assunto extenso, por isso vou tentar resumir o
papo aqui.
Tipos Básicos de modalização:
a) Modalidades Epistêmicas: referem-se ao eixo do saber (certeza/ probabilidade);
· Crer – eu acho, é possível: Provavelmente irei ao acampamento de verão.
· Saber –
eu sei, é certo: Irei sem falta ao acampamento de verão.
b) Modalidades Deônticas: referem-se ao eixo da conduta (obrigatoriedade/ permissibilidade).
· Proibido: Não se deve fumar na sala de espera do consultório.
·
Obrigatório: A vida tem que valer a pena.
A ideia de
se modalizar o texto é, basicamente, dar alguma carga sentimental de maneira
parcial. Talvez essa seja a melhor forma de se conseguir uma narrativa a altura
da cena trágica que quer representar. Embora eu quisesse falar mais sobre
modalização, como disse, não é o foco do artigo, por isso vou me resumir a esse
pequeno e definitivo exemplo:
Fato da história: Pedro morreu, esfaqueado.
Fato da história, modalizando: Pedro, pobre e infeliz jovem, sofreu com estocadas
violentas de faca pelo corpo, até morrer.
A ideia de
se ter uma atenção maior na transição dos Episódios da tragédia até o Êxodo é
justamente criar no leitor alguma tensão, compaixão ou temor para com o
personagem.
> Importante dizer que, em regra,
temos a missão de dar ao personagem o protagonismo da cena, e não a cena em si.
Em outras palavras, a morte deve ser trágica em função do personagem que morreu
e não em função da simples cena em si. Vamos trabalhar sempre no sentido de
valorar os personagens da nossa história.
Ainda
sobre modalização, tem um quadro que eu tenho guardado na minha pastinha de
imagens importantes e vou deixar aqui com vocês também para darem uma olhada.
Podem dar uma estudada nos modalizadores com mais calma depois. :)
Prosseguindo…
(Que assunto extenso, meu Deus, me ajuda).
Agora
vamos terminar de juntar as peças. Já falamos sobre tragédia, sobre as mortes,
sobre as mortes trágicas e demais influenciadores, regras, dicas e
recomendações. Agora, qual a diferença de se escrever isso tudo em primeira ou
terceira pessoa?
A
princípio, posso adiantar que eu prefiro digitar cenas como essa em primeira
pessoa, justamente por causa do fácil acesso aos modalizadores. Em primeira pessoa eu consigo ser mais parcial e dar
uma carga dramática aos fatos, impondo a ótica de um determinado personagem
sobre a história, usando sempre modalizadores para acrescentar a carga de temor
e compaixão necessária para compor a catarse final.
Já com o
texto em terceira pessoa, as coisas costumam ficar entre dois extremos: o épico
e o indiferente.
Quando
escrevo cenas de morte em terceira pessoa não tenho meio termo: ou a morte se
torna uma epopéia épica e poética (pleonasmo
pra reforçar), ou a pessoa simplesmente morre, como eu disse, sem glória,
sem louros, sem lástimas. Nesse sentido, pela minha experiência e preferência
pessoal, recomendo usar os recursos do texto em primeira pessoa para escrever
cenas trágicas, de maneira geral.
De
qualquer forma, acho importante abordar um ponto pertinente sobre a história e
a morte trágica antes de encerrarmos: “Como essa tragédia vai acontecer,
afinal?”
Se for um
desastre natural alheio aos personagens, uma fatalidade, acidente ou afins,
sugiro que seja em terceira pessoa, em função da amplitude narrativa. Com um
narrador onisciente ficaria muito mais fácil descrever e justificar os
acontecimentos que resultam na morte
(lembrem-se que a morte, em regra, é resultado de alguns eventos. Certifique-se
de registrá-los)
Agora, se
a morte for em função de algum personagem, um homicídio, por exemplo, sugiro a
narrativa em primeira pessoa, para capturar a essência do assassino ou da
vítima através dos modalizadores.
ENFIM!
O tipo de
narrativa que você vai preferir adotar, por si só, já rende um artigo inteiro
e, graças a Deus, ele já existe aqui no Blog. Então se quiserem mais detalhes,
tá aqui o link: http://ligadosbetas.blogspot.com.br/2013/03/modos-de-narrar-1-pessoa-ou-3-pessoa.html
ENFIM, ENFIM!
ENFIM, ENFIM!
Mesmo que
eu digite mais cem páginas não vou conseguir esgotar completamente o assunto,
já que um tema puxa outro, que puxa outro e a coisa só estica cada vez mais.
Mas acredito que abordei os principais pontos que imaginei quando li a sugestão
do artigo para o Blog. Acho que por hoje é só. Estou tragicamente morto de
cansado. Até mais e tudo de bom sempre. Abraços. ~Trubluu.
Olá! Não percebi a tua pergunta. O que queres dizer com "válido"?
ResponderExcluirAhm, não sei se ainda esta respondendo a perguntas. Mas achei o Blog de extrema ajuda. Eu preciso matar uma Personagem ( Della ) para pode desenvolver outros, e os objetos dos mesmo. Alem de ser uma trama onde a tal personagem seria de extrema ajuda, iria esclarecer os objetos de outros personagens. Mas queria saber mais sobre como deixar a morte dela mais trágica ainda
ResponderExcluirSem conhecer a história ou a personagem é muito difícil ajudar. Se quiseres uma ajuda mais específica, recomendo-te arranjares um beta (se fores postar no Nyah!, vê se a Liga tem alguém que te possa ajudar). No entanto, existem algumas coisas que tornam uma morte mais trágica, tais como matar a personagem sem ela conseguir completar a sua missão (ou objetivo), sacrificá-la por alguém que não merecia um sacrifício, matá-la após ela ter uma grande momento de felicidade, etc. Tens que ver aquilo que se encaixa melhor na tua história. Espero ter ajudado!
ExcluirVou matar o meu protagonista, o narrador da trama, e a história vai terminar quando ele fechar os olhos, sendo abraçado pela escuridão. "Como descrever o último momento de alguém junto da última cena da história?", eu venho me perguntando há algum tempo, temerosa com o que escolhi. "E se eu mudar o final?", é o que rodou minha mente durante os últimos dias enquanto escrevia o último capítulo. Ler isso me ajudou bastante e me deu forças para não mudar o enredo no último segundo. Obrigada pelas várias dicas, foi de grande ajuda, agora posso finalizar minha história com um suspiro de alívio.
ResponderExcluirto 20 dias fazendo um roteiro,obrigado pelas palavras sabias,anotei o que vi que era importante,penso em criar um Jogo,gosto de ler e de drama sei desenhar e progamar mt bem, e quero que as mortes de personagens principais sejam bem tristes ou pertubadoras,como uma personagem que ajudou o protagonista a não dessistir após perder brutalmente seu amigo ser sequestrada e nisso havera conflitos mas no caminho até o resgate quando finalmente a encontra está em uma sala cheio de laminas e alicates esta com o corpo torturado e uma cabeça de porco costurada em seu pescoço,pelo carisma que esse personagem tinha e pelas suas dicas farei essa cena ser bela,achou uma boa ideia?tentei fuji do clixe tbm sera um pequeno arco secundario que vai ser desenvolvido lentamente durante o jogo,ta bom?ou ruim aceito criticas
ResponderExcluiruau,eu ctz jogaria esse jogo,o final ctz vai ser uma morte perturbadora e bela.
ExcluirOlá. Eu acabei de ler o seu material sobre morte por estou tentando desenvolver a cena final de vida de uma personagem.
ResponderExcluirPra resumir um pouco do momento.
minha historia possui tres arcos. no arco final, os dois ultimos livros, os personagens sao as encarnações dos personagens dos dois primeiros arcos, tentando resolver um problema que nao foi resolvido no passado pelos seus antecessores. Nesta cena, a personagem principal (Sophia) acaba revivendo os momentos finais de vida de sua antecessora (Junko) que esta morrendo de morte natural (simplesmente o fim da vida dela). Ela esta ao lado dos filhos e um fiel amigo chamado Bastian, que tem o dom da clarividência e anos antes, previu o dia da morte de Junko e contou a ela como seria. eu escrevi um pedaço desse momento para trazer um crescimento enorme para a personagem Sophia, ao fazer ela descobrir como sua ancestral morreu de fato, mas quero que a cena seja impactante e emocionalmente marcante, tanto para Bastian, que foi seu amigo desde a infância, quanto para seus filhos que estao presentes no mesmo lugar. Gostaria de dicas para tornar esse momento ainda mais dramático e aceito sugestões. Desde ja agradeço