Por: Cris Reese
Perfil: https://fanfiction.com.br/u/595046/
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Yaiii!!! Vamos a mais um livro?
Ouvi um sim? Sim, sim sim. Hoje trago um livro brasileiro. Confesso
que o li inteiro sem imaginar que a autora era brazuca, porque a história
acontece na Inglaterra, e de alguma forma, pensei que a autora fosse de lá. Os detalhes
foram muito fiéis a época em que a história acontece e aos costumes do lugar.
O livro de hoje é “Jogando Xadrez com os anjos” de Fabiana
Ribeiro. Confesso que quando recebi esse livro fiquei um pouco receosa. Pensei
ser algo espiritualista. Apenas comecei a ler porque vi “após segunda guerra
mundial” na sinopse. E não me arrependo de ter lido!
O livro gira em torno de Anny, uma menina de 10 anos que foi
“abandonada” pelos pais, coloquei entre aspas porque há um segredo interessante
aí. Na verdade, há muito mistério nesse livro, o que o torna instigante. Anny é
aquele tipo de criança anjinho, inocente, carismática e otimista, coisa rara
hoje em dia. Ela sai de uma vida de princesa e precisa limpar, cozinhar e
passar por dificuldades para se manter viva, isso inclui apanhar a nível hard.
Essa história é a receita de bolo de Aristóteles: criar
simpatia pelo personagem, fazer ele sofrer por coisas alheias a ele, depois
sofrer mais, quando não puder mais sofrer, faz sofrer mais um pouco e então tem
uma catarse. Um exemplo dessa receita de bolo é Jogos Vorazes e Harry Potter, mas
não vamos entrar nesse detalhes, rsrsrs.
Esse livro me fez refletir sobre sonhos. Quatro personagens
tiveram a vida completamente afetada pelos sonhos, dois correram atrás dois não,
e isso refletiu assustadoramente na personalidade deles. Digo assustadora
porque conheço pessoas daquela forma, e quando você ler o livro, também irá
pensar em um conhecido.
Ao ler o livro, fui obrigada a pensar em vingança e perdão,
que foram dois temas muito bem abordados. Como o livro é recheado de mistérios,
não posso citar muitas coisas, mas se optar por ler, espere entrar na mente de
uma criança, com toda a inocência, sonhos, ingenuidade e imaginação dessa
idade. Muita imaginação! Meu Deus! Anny tem uma imaginação muito fértil.
Tenho que trazer atenção para a parte que mais gostei do
livro: ela fica no final e me surpreendeu muito. Por já estar acostumada com
livros de suspense e policial, foi fácil descobrir algumas coisas antes da
hora, mas mesmo assim fiquei chocada com algumas revelações que estavam a todo
instante sendo esfregados na minha cara. Acho que esse foi o ponto forte do
livro. E, por coincidência, é o momento de maior sofrimento de Anny,
infelizmente um sofrimento real que muitas pessoas passaram na década de 40.
Como nem tudo são flores, não gostei do desenvolvimento
final, achei que poderia ser melhor explorado. Foram perdidas ótimas chances
para um “tchan”, mas posso dizer que não houve pontas soltas, o que já ganha
muitos pontos.
De 10 estrelas, dou 6 para esse livro.
Caso tenha algum livro que gostaria de ver resenhado aqui,
deixe nos comentários ou entre em contato com o nosso blog, iremos adorar!
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